Esta era a outra Coimbra. Uma Coimbra com identidade própria. Hoje, em nome de um suposto progresso, aniquilaram-lhe muito do seu sangue: os elétricos, os tróleis e o ronceiro comboio a passar na Portagem. Até ao Mondego pretenderam moldar-lhe o leito, das suas diabruras de inverno. Era o suposto progresso, compatível com o romantismo da Fonte dos Amores? Julgo que sim. A Rua Ferreira Borges, que ao tempo transbordava de gente apressada, de elétricos de som caracteristico e de silenciosos tróleis, é hoje uma zona pedonal de comércio decadente. Já não temos na Portagem o sinaleiro de luvas brancas a comandar o trânsito.Já não temos os "trinca - bilhetes " de sacola às costas, a receber os tostões dos bilhetes e a verificar os passes mensais de quem viajava para os liceus. Nós, talvez os conimbricenses mais conservadores e defensores de uma ética citadina, também morremos. De saudade.
As 8 linhas eram servidas por 20 carros elétricos. Conheci-os todos pois a oficina, na Rua da Alegria, ficava nos SMC mesmo por baixo do gabinete da baixa tensão onde eu trabalhava. Como foi possível acabarem com isto!!!
Como foi possivel acabar com os eléctricos em Coimbra!!!
ResponderEliminarComo acabam com tudo que é original interdcante e funcional, ano poluente...
ResponderEliminar... interecante e funcional nao poluente...
EliminarEsta era a outra Coimbra. Uma Coimbra com identidade própria. Hoje, em nome de um suposto progresso, aniquilaram-lhe muito do seu sangue: os elétricos, os tróleis e o ronceiro comboio a passar na Portagem. Até ao Mondego pretenderam moldar-lhe o leito, das suas diabruras de inverno. Era o suposto progresso, compatível com o romantismo da Fonte dos Amores? Julgo que sim. A Rua Ferreira Borges, que ao tempo transbordava de gente apressada, de elétricos de som caracteristico e de silenciosos tróleis, é hoje uma zona pedonal de comércio decadente. Já não temos na Portagem o sinaleiro de luvas brancas a comandar o trânsito.Já não temos os "trinca - bilhetes " de sacola às costas, a receber os tostões dos bilhetes e a verificar os passes mensais de quem viajava para os liceus. Nós, talvez os conimbricenses mais conservadores e defensores de uma ética citadina, também morremos. De saudade.
ResponderEliminarAs 8 linhas eram servidas por 20 carros elétricos. Conheci-os todos pois a oficina, na Rua da Alegria, ficava nos SMC mesmo por baixo do gabinete da baixa tensão onde eu trabalhava. Como foi possível acabarem com isto!!!
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