sexta-feira, 2 de julho de 2010
TODA A CARTA TEM RESPOSTA!
Coimbra, Bairro Norton de Matos, 2 de Julho de 2010.
Exmo Senhor
Eurico….Pereira
“Quito Romancista”.
Em primeiro lugar quero ter a gentileza de o informar que retirei “DEUS” do seu nome de baptismo, pois neste tipo de novelas DEUS não é para aqui chamado!
Fica melhor quando se tratar de “NOVENAS”, que por aí por Salgueiro do Campo não devem faltar!
Aconselho-o meu amigo, a acolitar o Padre Avelino, quanto mais não seja para tocar a sineta quando for para bater com a mão no peito.!
É isso mesmo que deve fazer, para se redimir desta “carta aberta” que me dirigiu!
Realmente preciso de muita paciência e ainda mais de bondade para ler as “singelas” linhas que escreve (antes fossem beringelas que em tempo de crise seriam mais proveitosas)!
Sou Administrador e com muita honra e sem qualquer sacrifício do “cabrito de sicó”, mas não me auto proclamei nessa função, mas fui escolhido e eleito com a pata no ar, nas serras de Sicó por tudo o que era cabra, cabrito, ovelha(até as ranhosas), cordeiros com o apoio inclusive do cabrão-chefe de todos os rebandos da referida Serra!
Devo depois também refutar que minha esposa, melhor dito minha CONSORTE, tem toda a paciência do mundo, como ousa dizer-se, própria de uma verdadeira Castelã que atura bem as minhas birras E NÃO SÓ!
SÃO votos que lhe desejo, retribuindo a mesma sorte com sua SUPER PACIENTE E SÃ(O) ESPOSA!
Depois também não me incomoda a despromoção da minha posição da Nobreza, com a passagem a Conde!
Eu próprio já me despi dessas honrarias e passei simplesmente a “CASTELÃO”!
Quanto aos ataques “descabelados” aos amigos do peito que consta dessa carta aberta, nada tenho a declarar, pois que cada um per si já se defendeu, verberando no entanto a sua chamada de atenção para a “concentração” que preciso ter para dominar os escritos desses amigos!
Posso já não ter outras capacidades ( e não tenho seguramente- mas o problema é meu), mas a concentração tenho-a em absoluto, especialmente enquanto durmo!
Claro que não perco a compostura perante (IN) verdades, restando-lhe meu preclaro Romancista a dignidade de não fazer deste blog, que borrega quando necessário, e que de resinoso nada tem, um offshore de cartas abertas para melhor passar o tempo na bucólica melancolia da paisagem campestre!
O meu AMIGO é que não pode ser resinoso, mas antes pelo contrário “AMOROSO” e continuar a mimosear-nos com o seu poder de ROMANCISTA brilhante, pese embora o desconforto e inveja de alguns amigos(?)!
Subscrevo-me “sem protestos”, reconfirmando a minha inteira compreensão por desabafo destes, legítimos aliás!
E assim como CASTELÃO ADMINISTRADOR, esta carta meia aberta e meia fechada, determino o fim desta “NOVELA”, a convocatória para Domingo na Esplanada do Samambaia, para tratar de outros assuntos em especial dos “GASTRONÓMICOS”!
O CASTELÃO!
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Pensava eu que o Senhor Dom Rafael, tido como mais dado a eventos que reúnam o maior número possível de amigos, iria fingir que não ouvia as acusações do Quito.
ResponderEliminarIlusão!
Desembainhou a caneta e escreveu uma resposta bem estruturada, cheia de humor e que deve ter deixado o romancista sem fala...
Boa Rafael!
Muito bem escrito, sim senhor!
ResponderEliminarPor esta carta-resposta, se vê quem tomou chá do bom em criança!!!
ResponderEliminarIsto é que são Fidalgos dignos do brasão...
Redimo-me por ter chamado presunçoso a este
ResponderEliminarAdministrador-Castelão... agora sinto-me muito
orgulhosa pela sua eloquente-humorística-pacifista carta-resposta!
Afinal,como diz a Teresa,ele tomou muito
chá em criança... a minha mãe esqueceu-se de
me fazer o mesmo!Daí a diferença e depois os filhos mais
novos não eram os benjamins...Aqui está a prova
sempre protegido pela mãe!
Exmº Senhor Dom Rafael
ResponderEliminarV.Exª peca pela modéstia. Numa alegoria bem conseguida, quis fazer querer que não tinha barco para grandes tempestades. A carta com que me contempla, diz exactamente o contrário. Num tom prazendeiro, foi-me dando uns chutos, e logo ás primeiras linhas percebi que Vossa Senhoria a tráz bem afiada. A pena, naturalmente.Por certo fará a justiça de perceber, que não fui eu o provocador de todos os dislates que se foram lendo neste blogue do qual V.Exºé subido Director. Pela minha parte, enterrei o machado de guerra. A menos que tenha que defender a minha honra. De facto as coisas bateram no fundo e até uma vénia cordial que fiz à Senhora Sua Esposa foi criticada no intuito de avivar ainda mais as chamas do purgatório contra mim. Mesmo estando nos confins do mundo, não deixo de ser presenteado com alguns mimos que não vêm nos dicionários do Torrinha. Mais nada tendo a dizer, curvo-me respeitosamente perante V.Exª até bater com a cabeça no chão.
O ofendido
Q.P.
O King, Marquês, Conde ou simples Castelão, senhor surdo de terras e blogues, cavaleiro organizador de diversas plejas de GEGs, deu uma resposta a condizer com o poder que só ele detém, do saber de experiência feito, de colocar os pontos nos is.
ResponderEliminarEstá dito.
Abílio
Ad ultimum, Abilius dixit!
ResponderEliminarEt cum magna sapientiae...
Mas atrevo a corrigi-lo:
ResponderEliminarOnde havia o Rafael de colocar os pontos senão nos "is"?
Vou guardar alguns para a Académica quando começar o campeonato!
ResponderEliminarNos is nem fazem falta!
O Rafael hoje está com a veia toda. Gosto!
ResponderEliminarDivertidíssimo!
ResponderEliminarMuito melhor que as conversas do Ti Ambrósio,à sombra do castanheiro,no prestigiado "Amigo do Povo".
Parabens aos intervenientes.
Exmº. D. Rafael, mui ilustre e nobre Castelão,
ResponderEliminarAfastei-me, por umas breves horas, da confusão instalado neste Blogue. Senti essa necessidade para respirar fundo já que, por aqui, o ambiente era irrespirável.
A demasiada liberdade dada por Vª.Exª. aos seus colaboradores tem sido por eles utilizada de uma forma abusiva, pode-se mesmo dizer provocatória à sua liderança cabritence.
Quando se esperava que Você zurzisse de alto a baixo este Romancista de meia tigela que se disfarça de simplório e até de camponês para melhor levar a água ao seu moinho, eis que surge com um palavreado tipo conciliatório.
Limita-se a colocar uns pontitos nos ii mas logo vem dizer que se arrependeu de o ter feito porque precisará desses pontos brevemente...
Nem sequer se deu ao trabalho, que a mais elementar justiça impunha, de o repreender pela forma irreverente como tratou este seu fiel colaborador.
Deixe-me lembrar-lhe que um líder tem de ser forte, implacável, autoritário quanto baste para manter na ordem a populaça rebelde.
Também é criticável a forma pacifica como aceitou que o Cromo Génio, no intervalinho de uma viagem aos antípodas, se arrogasse no direito de o defender, substituindo-o sem procuração. Foi uma nítida tentativa de lhe pagar o facto de lhe ter salvo a vida. Mais valia que tivesse deixado que o Cromo se suicidasse. Acabado o bicho, acabada a peçonha.
Também é inacreditável que permita que o Cromo Sedutor se permita a por aqui derramar o seu latim, deixando-nos a todos com aquela cara de parvo que todos fazemos quando ouvimos um chinês. Usa e abusa destas artimanhas para nos esmagar com a sua superioridade intelectual que tantos dissabores já lhe causou. Mas não aprende!
Também não se pode entender que nada diga, nem uma simples referência faça, à "balda" absoluta com que o Cromo Chefão tem acompanhado este mau momento que o blogue atravessa.
Este Cromo sentou-se no seu camarote, lugar reservado, observou e divertiu-se e aparece agora, quando a procissão está a arrumar os santos no altar das velharias, a dizer "amen" a Vª.Exª. como se alguém precisasse das suas opiniões. Não se deixe enganar por colaboradores que o abandonam no momento da refrega e aparecem para gritar vitória quando a batalha já está ganha.
Não posso deixar de referir ainda o facto de ter deixado sem um valente puxão de orelhas o Cromo Jotta que, estando a passar ao lado de toda esta tenebrosa discussão, foi o grande causador desta sangrenta e fratricida contenda.
Também é verdade que teve uma preciosa ajuda que lhe foi dada ...Et cum magna sapientiae...
Carlos Viana
« Este blogue pindérico... » … ora "Eça"!... Conspiração.
ResponderEliminarMas afinal quem serei eu para me esmiuçar num tema tão delicado que é a corte dos cavaleiros de Sicó ? Mas volto , talvez abusivamente, a opinar:
Quito, queres dizer, ilustre blogue!
Continuem com este "romance moderno". Sua magestade, o Rafael castelão "desembainha a espada" se necessário, oferecendo protecção da paz e trégua.
Não capitulem.
Com a devida vénia.
Ora bolas, ando sempre atrasada. Já perdi o primeiro capítulo da novela. Agora tenho de desmbrulhar tudo para ver se "apanho" ainda alguma coisa.
ResponderEliminarÓ Rafael desculpa lá mas não consigo perceber esse termo de "ConSORTE" aplicado à Castelã...
O título rainha consorte é dado à esposa de um monarca reinante. Comumente, elas compartilham a posição de seus maridos (em monarquias de leis sálicas ou semi-sálicas) e detêm a equivalência feminina dos títulos monárquicos desses. Em geral, as esposas dos monarcas não têm nenhum poder, ou seja, não exercem nenhum papel constitucional, por si só, exemplos de rainhas consorte: Filipa de Lencastre, Sigrid Storråda, Isabel Farnésio, Margarida de Valois, Anne Neville, Margarida de Sabóia, Maria de Teck e Sirikit da Tailândia.
ResponderEliminarSempre que algum título que não o do rei está na posse do soberano, a sua esposa é referida pelo equivalente feminino, tais como imperatriz consorte ou princesa consorte. Em monarquias onde poligamia foi praticada (como Marrocos, Tailândia), ou ainda é praticada (como em KwaZulu-Natal), nenhuma ou apenas algumas das esposas do rei podem ostentar o título de rainha. Em Marrocos, a esposa do rei não goza de um título real, apesar de o actual rei Mohammed VI de Marrocos, fizesse uma ruptura na tradição e deu a sua esposa Lalla Salma, o título de princesa. Na Tailândia, tradicionalmente uma mulher do rei só se torna rainha se ela descender de pais com título real (também uma prática comum na Europa até bem dentro do século XX), e existem várias gradações do título real de rainha para o qual uma consorte pode ser elevada. Entre os Zulus, apesar de a todas as esposas do rei ser concedido título de rainha e de Sua Alteza Real, apenas a "Grande Esposa" é considerada a rainha consorte.
Titá,ai!,ai! tanto paleio,tanta investigação, tanto latim,tanta justificação...para tentar justificar o injustificável!!!
ResponderEliminarQue tempo resta para...sei lá?!
A conAZAR.
Titá,
ResponderEliminarEstás com sorte porque o nosso Castelão não está para grandes conversas.
Temos de o compreender porque no momento em que escreveu estava a fazer a digestão de uma bruta sardinhada e estava a começar a pensar na organização da almoçarada de amanhã.
Agora, imagina se assim não fosse...
Carlos Viana
Que sorte,Celeste, a São Rosas não ter
ResponderEliminaraparecido...
A última palavra ... ela não deixaria passar
em vão!