A obra inaugurada continua em obras...
... mas já parece uma obra em ruínas em alguns detalhes...
... e noutros, é notório que, quem projectou e quem está a fazer aquela obra, não soube bem o que queria... ou muda de ideias com muita facilidade (e nós todos que paguemos com os nossos impostos). Aonde estão estes dois remendos com blocos de cimento, já estiveram duas janelas:
Deixa pralá: um dia, noutro dia, qualquer dia...a obra acabará!
ResponderEliminarMas já tens uma rotunda OVAL que te dá muito jeito!
Mal agradecido!
Aquilo tá lindo, não tá?
EliminarA OVAL ou os desarranjos?
EliminarA oval tinha mesmo que ser. Tal como estava é que era uma bela m... morosidade!
EliminarNão soube o que queria... alterações... preços a aumentarem... UPAC (Unidade Permanente Anti Corrupção).
ResponderEliminarHoje foi a tribunal o Presidente da Cãmara de Boisbriand que foi o primeiro a ser preso pela UPAC. Dezoito meses de prisão.
Ai o que eu ando para aqui a dizer! - Se estivesse aí a UPAC ou eu, é que íamos em prisão.
Como eu sempre escrevo, "Eça é que é Eça".
EliminarCalcularam aqui que as alterações ficam no mínimo quarenta e dois por cento mais caras e sem justificação num preço tão elevado.
EliminarPõe "no mínimo" nisso! Não tenho qualquer dúvida!
EliminarFica-te bem a maneira airosa como emendaste o título da postagem!!!
ResponderEliminarSubtilíssimo!
EliminarO IMI dá para isto tudo e ainda sobra dinheiro!
ResponderEliminarO IMI de todos, de todo o país...
EliminarOs engenheiros responsáveis pelo projecto e construção, são uma corja de incompetentes, disso, não tenho a menor dúvida.
ResponderEliminarAdorava ler o caderno de encargos dessa obra, juro que adorava!
O que se vê na segunda foto, é de bradar aos céus!...
As janelas tapadas, é outra coisa estranhíssima!...
O que acho mais estranho é que não se fala em responsáveis, ou será que fala e nós não ouvimos?
Também adorava auditar aquilo...
EliminarAqui também era assim, Alfredo Moreirinhas.
ResponderEliminarSó que quando os jornalistas de inquérito começaram a falar no assunto todos os dias durante dois anos, o governo não aguentou. Teve que criar a UPAC e depois a comissão Charboneau. Até políticos de topo têm estado a prender pelos mais variados motivos, como me tenho referido. É este tipo de médias que não noto aí. Aparecem com um assunto ou outro para fazerem um figurão mas depois ou vão falando de tempos a tempos o que não é muito habitual ou pior ainda: nunca mais falam. Já brilharam. Persistência não noto.
Parece-me que os nossos médias não são muito independentes pelos mais variados motivos.
É como dizes, Chico. Quando algo vem a lume... "é só fumaça"*
Eliminar* Pinheiro de Azevedo, Lisboa, 1975, em resposta a tumultos civis durante o PREC, quando se ouviu um rebentamento:
"Isto é só fumaça. Calma que o Povo é sereno! O Povo é sereno!"
Está confirmada a precipitação da inauguração.
ResponderEliminarA novidade é o aspecto de abandono da obra, ao invés do que seria espectável, ou seja, o rápido acabamento.
Também são notórios os remendos em cima de remendos. Lamentável.
"Novidade"?! Ó Viana, és mesmo caloiro, carais!
EliminarSãozita, não sejas assim para mim!
Eliminarsnifff, snifff...
O que estás a snifar, pá?!...
EliminarFaço minhas as palavras do Alfredo. Com O Paulo estou de acordo: é um mamarracho. Pena é que a UPAC do Canadá não venha até Coimbra (ai que vou presa)
ResponderEliminarSe nos prenderem, Ló, que seja no mamarracho. Aquilo está cheio de buracos e é só escolhermos um para nos pisgarmos.
EliminarTenho de me penitenciar.
ResponderEliminarEsta espécie de blogue, ao contrário do que tenho reiteradamente, mas erradamente, afirmado, é um manancial da cultura popular da língua portuguesa.
Veja-se, como último e carismático exemplo:
De um texto da minha querida Sãozita, salientemos:
"Ló, que nos prendam no mamarracho, que depois nos pisgaremos".
Incoerente! Se se quer pisgar, porque deseja a prisão no mamarracho?! Eheheheheh
Mas, não valorizando a incoerência, admitindo a boa intenção de encorajamento da sua companheira de aventura, anotemos que da morfologia da afirmação feita se pode extrair a pureza do seu plebeísmo.
Quando diz "pisgarmos", quer dizer "fugir, safar-se, pirar-se, pôr-se na pireza.
Pôr-se na pireza?!
Ló, cuidado com ele!
E mais não digo.
"pisgar-se", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/pisgar-se [consultado em 22-05-2016]. verbo pronominal
[Plebeísmo] Fugir, safar-se, pirar-se, pôr-se na pireza.
Vai-te pisgar!
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