O Pai Agostinho vive um momento delicado da vida. A longevidade terá vantagens e desvantagens. A falta de autonomia trava os passos e é preciso que os outros olhem por nós. Pior, quando a sua companheira partiu, mesmo que ainda vivendo.
Mas há sempre um outro lado. O lado solidário. O lado do reconhecimento. E, neste caso, uma simples homenagem a um homem que, juntamente com muitos outros, edificaram o antigo Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona, que mais tarde deu lugar ao Centro Norton de Matos.
Em boa hora, os pioneiros do bairro o fizeram, porque outros o continuaram, com esforço e dedicação, numa obra que é de todos.
Uma palavra de muito apreço ao João Rafael, que se disponibilizou para pessoalmente fazer a entrega do cartão. Também ao Fernando Rafael, que compareceu. Um gesto que nos marcou profundamente, a juntar a todas as atenções que temos sido alvo por toda a família Rafael.
Impossibilitado, cabe-me a mim fazer o agradecimento pelo sócio Agostinho Afonso de Deus Pereira, pela singela homenagem de que foi alvo.
Invocar neste momento, porque também se vive de memórias, dos tempos em que o Fernando Rafael chefiava os CTT da Praça da República e tantas vezes, por razões de mero expediente e trabalho, o meu pai e ele se contactavam, o que solidificou uma amizade e uma estima mútua entre dois habitantes do nosso bairro.
Por fim, recordar o Senhor Ferreira, pai da Celeste Maria e do João Ferreira, que o meu pai por vezes evoca e por quem tinha também grande amizade. Tempos passados que não voltam, mas temos sempre a liberdade de os lembrar como se fosse presente.
Sim, Quito, três gerações unidas pela mesma paixão, o CNM! Reconheço que teria de haver o gesto de assinalar a entrega do novo cartão do CNM ao seu sócio número 1! Grande abraço, Sr. Agostinho, um amigo que sempre aprendi a estimar.
Homenagem bem merecida para uma pessoa que conheço desde pequenito e que muito respeito. Ainda hoje parece que estou a ver o presépio que fez em sua casa e que foi a minha alegria, pois eu também gostava de fazer presépios mas aquele, era demais. Nunca tinha pensado que uma pessoa muito mais velha do que eu gostasse tanto dessa arte. Depois estivemos uns quinze anos sem nos vermos e um dia, como eu era vendedor da Handy, disseram-me para ir a tal parte porque tinham uma gaveta de secretária que não abria e seria preciso fazer um pedido de reparação. Cheguei lá, foi muito bem recebido pelo pessoal e perante gente tão simpática, ao ver que não abria a gaveta, pedi um canivete, tirei o casaco e a gravata, deitei-me no chão de papo para o ar e ainda não tinha aberto a gaveta quando ao olhar para cima vejo que chega uma pessoa e sai-me da boca: "Senhor Deus". Até abri a gaveta num estante para me levantar. É verdade, foi assim que nos encontramos ao fim de quinze anos. O presépio e esta da gaveta vão comigo. Estou muito satisfeito que tenham prestado esta homenagem.
Quito, meu caro. A vida tem destas coisas mas nós sabemos que ela continua e continuará mas que até temos outros por quem olhar enquanto podermos. Já na foto que fizeram com a Lucinda assim como nesta, estás na foto mas não estás lá. Meu caro, tudo passa pela aceitação o mais rápido possível e negá-la é sofrer ainda mais, quando nada há a fazer ou então vivemos numa expectativa sem fim. Eu ainda hoje me rio tanto em casa, na rua ou nos hospitais como as pessoas dos serviços de saúde connosco. Coragem. Um abraço cá do trio.
Mais uma vez, o CNM soube honrar a sua história, homenageando o seu sócio mais antigo. Parabéns, Senhor Agostinho Pereira. Não é qualquer um que alcança esse desiderato.
Pois como tenho andado numa roda(não pedaleira...), mas viva, ainda não tinha vindo por aqui, depois da postagem, para manifestar a minha enorme admiração que tenho pelo meu grande amigo Agostinho. É uma amizade que vem desde dos primeiros anos do Bairro e também mais tarde porque fomos vizinhos enquanto no activo profissional, eu na Praça da República e o amigo Agostinho um pouco mais acima, na Antero de Quental. Tudo boas razões para ter feito questao de estar presente neste acto simples, merecido e muita amizade! Bem haja amigo Agostinho Abraço para o Quito e um beijinho para a São
Bonita homenagem à fidelidade dum socio do CNM!Um grande abraço para todos e um beijinho à Sao!!
ResponderEliminarMuito bonito.Excelente exemplo de longevidade parabens Quito um abraço
ResponderEliminarO Pai Agostinho vive um momento delicado da vida. A longevidade terá vantagens e desvantagens. A falta de autonomia trava os passos e é preciso que os outros olhem por nós. Pior, quando a sua companheira partiu, mesmo que ainda vivendo.
ResponderEliminarMas há sempre um outro lado. O lado solidário. O lado do reconhecimento. E, neste caso, uma simples homenagem a um homem que, juntamente com muitos outros, edificaram o antigo Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona, que mais tarde deu lugar ao Centro Norton de Matos.
Em boa hora, os pioneiros do bairro o fizeram, porque outros o continuaram, com esforço e dedicação, numa obra que é de todos.
Uma palavra de muito apreço ao João Rafael, que se disponibilizou para pessoalmente fazer a entrega do cartão. Também ao Fernando Rafael, que compareceu. Um gesto que nos marcou profundamente, a juntar a todas as atenções que temos sido alvo por toda a família Rafael.
Impossibilitado, cabe-me a mim fazer o agradecimento pelo sócio Agostinho Afonso de Deus Pereira, pela singela homenagem de que foi alvo.
Invocar neste momento, porque também se vive de memórias, dos tempos em que o Fernando Rafael chefiava os CTT da Praça da República e tantas vezes, por razões de mero expediente e trabalho, o meu pai e ele se contactavam, o que solidificou uma amizade e uma estima mútua entre dois habitantes do nosso bairro.
Por fim, recordar o Senhor Ferreira, pai da Celeste Maria e do João Ferreira, que o meu pai por vezes evoca e por quem tinha também grande amizade. Tempos passados que não voltam, mas temos sempre a liberdade de os lembrar como se fosse presente.
Mais uma vez Bem Hajam
São Vaz e Quito Pereira
Sim, Quito, três gerações unidas pela mesma paixão, o CNM!
EliminarReconheço que teria de haver o gesto de assinalar a entrega do novo cartão do CNM ao seu sócio número 1!
Grande abraço, Sr. Agostinho, um amigo que sempre aprendi a estimar.
Com um Pai tão bonito
ResponderEliminarComo saíste tu, Quito?!
(é chalaça, só para rimar, que tu também és lindo)
Abre aço!
Aqui está um GRANDE ASSUNTO.
ResponderEliminarTonito.
Uma homenagem bem merecida. Esperemos que venham dias melhores.
ResponderEliminarAquele abraço para o Quito e para a São.
Alfredo e Daisy
Homenagem bem merecida para uma pessoa que conheço desde pequenito e que muito respeito.
ResponderEliminarAinda hoje parece que estou a ver o presépio que fez em sua casa e que foi a minha alegria, pois eu também gostava de fazer presépios mas aquele, era demais. Nunca tinha pensado que uma pessoa muito mais velha do que eu gostasse tanto dessa arte.
Depois estivemos uns quinze anos sem nos vermos e um dia, como eu era vendedor da Handy, disseram-me para ir a tal parte porque tinham uma gaveta de secretária que não abria e seria preciso fazer um pedido de reparação. Cheguei lá, foi muito bem recebido pelo pessoal e perante gente tão simpática, ao ver que não abria a gaveta, pedi um canivete, tirei o casaco e a gravata, deitei-me no chão de papo para o ar e ainda não tinha aberto a gaveta quando ao olhar para cima vejo que chega uma pessoa e sai-me da boca: "Senhor Deus". Até abri a gaveta num estante para me levantar. É verdade, foi assim que nos encontramos ao fim de quinze anos. O presépio e esta da gaveta vão comigo.
Estou muito satisfeito que tenham prestado esta homenagem.
Quito, meu caro. A vida tem destas coisas mas nós sabemos que ela continua e continuará mas que até temos outros por quem olhar enquanto podermos. Já na foto que fizeram com a Lucinda assim como nesta, estás na foto mas não estás lá. Meu caro, tudo passa pela aceitação o mais rápido possível e negá-la é sofrer ainda mais, quando nada há a fazer ou então vivemos numa expectativa sem fim. Eu ainda hoje me rio tanto em casa, na rua ou nos hospitais como as pessoas dos serviços de saúde connosco.
Coragem.
Um abraço cá do trio.
Mais uma vez, o CNM soube honrar a sua história, homenageando o seu sócio mais antigo.
ResponderEliminarParabéns, Senhor Agostinho Pereira. Não é qualquer um que alcança esse desiderato.
Pois como tenho andado numa roda(não pedaleira...), mas viva, ainda não tinha vindo por aqui, depois da postagem, para manifestar a minha enorme admiração que tenho pelo meu grande amigo Agostinho. É uma amizade que vem desde dos primeiros anos do Bairro e também mais tarde porque fomos vizinhos enquanto no activo profissional, eu na Praça da República e o amigo Agostinho um pouco mais acima, na Antero de Quental.
ResponderEliminarTudo boas razões para ter feito questao de estar presente neste acto simples, merecido e muita amizade!
Bem haja amigo Agostinho
Abraço para o Quito e um beijinho para a São