terça-feira, 24 de maio de 2016

Ir sózinho...

Penso que é melhor acompanhado.

Como isto de andar de hospital em hospital é um pouco monótono, dêm lá um geitinho. Venham dar uma voltinha comigo que até ajuda a distraír.
Vááá... vamos começar pelo tratamento de quimioterapia que até é aliciante. Olhar pela janela ao lado até revigora as forças.
Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar
Fazem gorjeios às vezes
Às vezes põem-se a chilrar.
Não nos atrazemos com a passarada, pois ainda há uns exames para fazer noutro hospital.

Depois de passada a entrada deste hospital, vamos aproveitar esta máquina para evitarmos de estarmos em longas bichas. Passamos o cartão de saúde pelo quadradinho, pois este benévolo até nos ajuda a fazer tudo.
Inscrição feita, vamos para a sala de espera.
Para os que me acompanham, como vêm não custa nada. Acentados num sofá em amena cavaqueira, o tempo passou rápidamente até ser chamado com muito amor e carinho.
Isto de passar o tempo a ver os outros trabalhar, não está certo. O doente também tem que colaborar. Se não se deitar, não há exame. É por isso que ele é a atracção principal.
Também precisa de se distrair um pouco, só que já apresentei uma reclamação pois nunca vi um pássaro nestas árvores.
Que belo quadro.
Está tudo a correr bem. Passemos a outra sala para o último exame de hoje.
Já que esta gente tanto insiste, aproveitei para descontraír os olhos com a paisagem.

Lindo.
Uma vista deste corredor que mais parece uma galeria de arte ou um museu.
Mergulhemos no universo de Rita Cohen. Os seus trabalhos em acrílico sobre tela fazem-nos parar no corredor.
Este conjunto é da autoria de Fernand Toupin de mil novecentos e setenta e sete, que defendia o retorno a uma pintura mais reservada e racional, muito de acordo com o movimento Autonomista da época.
Obrigado pela vossa agradável companhia.

Em baixo vemos fotos de um artista muito conhecido.

Pablo Picasso.

Numa certa altura Picasso mudou-se para França, longe de Paris e dedicou-se à linogravura. Este estilo permite ao artista de criar rápidamente uma linha que capta imediatamente o gesto dele. Os quadros representam personagens muito animadas aonde bebem e dançam nas celebrações dos romanos e gregos em homenagem ao deus Baco.
Dados obtidos no local.

35 comentários:

  1. Aqui em Coimbra, no IPO, não há a qualidade dos espaços que estas fotos mostram. Mas posso garantir, por experiência própria, que a qualidade humana, o apoio, o profissionalismo, a simpatia(curiosamente até nos elementos da Segurança) é de tal forma elevada que nem nos ocorre as limitações das instalações.
    Naqueles espaços uma vez até outro doente desabafou para mim:"Já viu? Os mais mal encarados somos nós?"!Acho ter sido um dos melhores elogios que se poderia fazer àqueles profissionais!

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  2. O IPO em Coimbra não tem grandes condições no que respeita a instalações mas, como diz o Carlos Carvalho, a qualidade humana é excelente. As enfermeiras, mais que os médicos, são duma simpatia e dedicação que nos ajudam a ultrapassar aqueles dolorosos momentos. E para além de enfermeiras o restante pessoal parece escolhido a dedo: prestáveis e atenciosos. Dá-nos força ser tratados por pessoal como este

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    1. Sem dúvidas, Ló. Estou convencido que nos hospitais é a mesma situação porque aqui é nos hospitais todos, incluindo a oncologia. A parte humana dos portugueses não é inferior aos outros.

      Só é pena que materialmente não tenham os mesmos meios e por isso quiz mostrar. Assim já compreendem que quando falo contra as auto-estradas que aí construíram e aqui nem parecidas temos pois isso é um luxo, compra de submarinos novos em folha e o pobre Canada comprou dois usados, construção de certos museus sem falar do museu do ar em Coimbra que é uma gorjeta, estações de metro e de comboios como cá não há, etc, etc. Já não falando nas nossas escolas aonde terão que recuperar o tempo perdido em relação às novas tecnologias, quando temos aí uma massa encefálica extraordinária. Depois da revolução indústrial aonde ficámos para trás no mundo, tivemos com as novas tecnologias uma grande oportunidade de voltarmos ao de cima, como a India, a China, o Japão a Indonésia e outros. As pessoas ficam orgulhosas pelo que vêm mas nem notam que estão a pagar um preço muito elevado.

      É no campo artístico que estamos a ter jovens de valor internacional mas para isso é preciso ter-mos empresários com capacidade para os apresentarem nas televisões deste mundo, para só depois os lançarem em tournées.

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    2. Grande Carvalho, tu e a Ló já somos três...
      Uma diferença, vós no IPO e eu no São Jerónimo, que nem sabia que existia.
      Fui "apanhado" na Pneumo dos HUC e por lá fiquei.
      Mas o sentimento de admiração, e mesmo de gratidão, é o mesmo.
      Como dizes, nem nos ocorre as limitações das instalações.
      Hoje tive consulta na "Pneumo". Passei pelo São Jerónimo para cumprimentar "o pessoal". Encontrei dois médicos, três enfermeira(o)s e duas auxiliares conhecidos. Foi uma pequena "festa". Como, por opção, uso o cabelo cortado a pente 4, perguntaram-me porquê. Respondi que era para me lembrar deles...
      Grande Carvalho, põe-te fino para dares colinho à nossa querida Sãozita...
      Aquele abraço.

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    3. Haja alguém que me entenda!...

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  3. A parte humana não tenho dúvidas que seja como aqui, Carlos Carvalho. Só que aí é mesmo IPO e aqui são secçôes de hospitais como no nosso caso de cancerologia. Ainda sem ir ao assunto do poster, este sistema de haver vários hospitais com os mesmos serviços, juntando o sistema informático de saúde que é muito prático pois permite em todo o lado aonde chegue saberem logo a minha vida de doente, o que origina uma rapidez fora de vulgar. Assim posso ir de férias para outra cidade e estar descansado.
    Uma vez fiz scans de ossos de manhã no hospital de Lakeshore a 30kms da minha casa, às quinze tinha um telefonema para me apresentar no dia seguinte às 9 horas no Hospital Geral de Montreal para fazer radioterapia, que fica a 10kms no sentido oposto. Tudo em menos de vinte e quatro horas. Na radioterapia é normal pois já aconteceu várias vezes, mesmo noutros hospitais. Comecei a minha quimioterapia em quarenta e oito horas, nem chegou.
    Quanto ao espaços, na primeira foto vê-se um quarto da sala, tendo depois uma boa secção a seguir às janela aonde estão os computadores com os técnicos. Na segunda foto, vê-se metade da sala. Na quimioterapia comecei sempre deitado e para descontrair sentava-me a ler numa cadeira. Se me cansasse, voltava-me a deitar. Pode-se andar por todo o lado pois sabendo-se bem quais são os problemas de certos doentes, nunca vi menos de seis casas de banho na secção de quimio em cada hospital.
    Tive o cuidado para não apanhar pessoas ou dados confidenciais nas fotos. Mesmo autorizado, no fim a minha máquina foi vista.
    A minha intenção nesta mostragem, foi precisamente o cuidado que têm connosco mesmo em hospitais económicamente diferentes. No primeiro tiveram a ideia de pôr gaiolas com os passaritos junto à janelas. No segundo fizeram-no nos tectos falsos com os vidros pintados.
    O corredor mostrei para que se veja a mentalidade destas gentes em nome individual ou sociais para com os mais desfavorecidos, é uma realidade pois esses quadros são suportados por um banco. Como isto muitas outras obras, mesmo secções inteiras de hospitais. Conheço duas patrocinadas por dois jogadores de hóquei no gêlo. Ganham milhões mas pensam nos outros.


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  4. Dentro do desconforto de estar doente, valha-nos o apoio humano e cientifico de todos que contribuem para minorar o sofrimento.
    As técnicas estão sempre a evoluir e a esperança de se curar é cada vez maior.
    Os espaços concebidos para repouso da mente, alimentam a alma!
    Muita força para os muitos que se encontram na fase de tratamento.

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    1. É verdade, Celeste Maria. O apoio científico dá segurança mas o humano como referido pelo Carlos Carvalho e pela Ló dão um sustento enorme.
      A técnica é a esperança do doente pois vai vivendo à espera dum novo tratamento, nem que seja só para mais uns meses. Entretanto pode aparecer outro.
      Neste aspecto considero-me um priveligiado pois desde que comecei esta caminhada, já uns milhões neste mundo que não tinham nada partiram antes de mim.
      Os melhores votos para os que estão em tramento mas se nem tudo correr bem, a aceitação é fundamental. Não nos podemos esquecer que dos que partiram ainda nenhum se queixou, por isso para que quê preocuparmo-nos. :)

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  5. E recuperem bem e depressa, que há malta que precisa de colinho.

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  6. Belas fotos. Uma forma diferente de enfrentar uma realidade ultrapassável cada vez mais com os avanços da Medicina.. Este contacto com a natureza nestas circunstâncias, é de facto bem meritório.

    Inultrapassável é um estado vegetativo. Estou a viver essa situação diariamente, e tem sido demolidor. Mas o que aqui quero dizer, é o profissionalismo de todo o pessoal da Casa de Repouso, pois a situação da doente, não tem retorno. É preciso procurar uma filosofia de vida para procurar respostas a tantas perguntas. O caminho - o caminho de nós todos - faz-se devagar, até porque não há prioridades nem certezas absolutas no caminhar pela vida até à mudança de agulha. Por isso, para cada um de nós cada dia é um dia. Talvez por isso, este momento de convívio pela net tem um especial relevo e o blog é o cimento que cola os pedaços amizade e companheirismo de quem tem como elo de ligação um bairro de Coimbra.
    Abraço

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    1. Sem dúvidas algumas, Quito. O sofrimento com dor é inaceitável, tanto mais com os meios de hoje mas o estado vegetativo, para o doente não sei por muito que digam que não sofrem mas quem os acompanha, estar a olhar para uma pessoa que já foi se bem que continue bem humana e sem esperanças para o futuro, incapaz de se tomar decisões para o que não há decisões a tomar, impotente para com o próximo e para com o nosso próprio raciocínio, é um vácuo muito grande. Psicológicamente estamos habituados a sermos activos e de um momento para o outro, ficamos de braços abertos sem nada podermos fazer. É um choque.
      Coragem.
      Abraço.

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  7. Meu caro Chico, excelente postagem, com diversas vertentes de interesse.
    Mas não esqueçamos que a acabas com uma boa pergunta.
    "Quem é o autor do quadro em baixo?"
    Claro que não sei quem é o autor, no entanto reconheço a excelência do quadro.
    Na minha interpretação, é de uma extraordinária profundidade. Claro que, nestas coisas, não há verdades absolutas.
    Um abraço e obrigado pelo manancial de informação que nos trazes.

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    1. Foi uma tentativa para mostrar como é no exterior e depois até dá para repensar o nosso Portugal.
      Quanto ao quadro cá continuo à espera das respostas pois parece que o pessoal está envergonhado.
      Um abraço.

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  8. O que posso eu acrescentar que possa valorizar ainda mais esta magnifica postagem do Chico.
    Não páras de nos surpreender!
    O assunto é delicado, mas da forma como foi tratado por ti e depois pelas intervenções de quem está passando também por momentos semelhantes, deixaram-me um misto de preocupação natural e de algum alivio pelo espirito positivo, não só como encaram a situação, como também pela maneira como os profissionais destas instituições, tanto aí no Canadá, como aqui, seja nos hospitais comuns, como no IPO,exercem essa nobre missão e que tão reconhecida é pelos que recorrem a estes serviços!
    Com postagens destas temos que pedir às agências da especialidade que alterem o blog de "espécie" para "luxo"!
    Um abraço deste ADM emocionado!

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    1. Penso que num momento em que há ainda pessoas com medo de utilizar os serviços de saúde como hospitais, IPO, Casas de Repouso, etc, os comentários foram excelentes para desmistificarem o que se lá vive. Muitos pensam que as pessoas vão para lá para acabar os seus dias mas se formos a ver bem, é derivado a esses meios que as pessoas duram mais tempo. Há trinta anos, há quanto tempo eu já não teria partido? E a forma de ver das pessoas dessa época... – Eu já lhe estou farto de dizer mas ele não me ouve! – Hoje não, é toda uma cultura diferente e o doente sente-se aconchegado e acarinhado. Os doentes até brincam neste blogue de luxo.
      Um abraço deste colaborador do outro lado do Oceâno.

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  9. Ah! As fotos são magnificas...mas saber quem é o autor do quadro, Chico, nem sonho!
    Mas palpita-me que será para todos nós uma surpresa, pois não estarás à espera que saibamos o nome de um artista Canadiano que possa ser o autor. Vamos esperar!

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    1. Vai saber, Rafael. Pois neste caso os nossos blogues estão invertidos. Só depois de saír aqui, é que posso fazer saír no meu blogue. Caso contrário, haveria pessoal que já sabia a resposta.

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  10. OK Chico.
    Agora boa noite e um bom ...mais logo que ao que anunciam será de chuva e frio de 5º!

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  11. Já lá vi em cima mais um quadro.
    Fico esperando o nome dos artistas
    O prometido é devido...em parte. Chove mas ainda sem frio!

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  12. Se puser bem os sonotones, talvez consiga ler melhor, Rafael. :) Está lá bem escrito: - são de Picasso. Um corredor que é uma verdadeira galeria de arte.
    Demorei muito tempo porque sempre que registava o que estava a fazer, apareciam-me dois registos do mesmo poste e mais dois ou três sem título. Os sem título anulava-os logo mas os outros tinha que ir ver se estavam corectos. Só que ao voltar a registar o que tinha ficado, voltava-me a acontecer o mesmo. Benvindos à informática.

    Quando em cima me referi aos espaços nos hospitais, é preciso ver que o primeiro hospital tem sessenta anos e é regional, pequeno. Serve uma população estimada de 377.000 pessoas. No campo dos quartos privados como eu estive, tem a aparência de velho. No resto não. Só que mantento o material a mesma configuração exterior, vão-o actualizando pois ganham em dados e em tempo de exposição do doente. Mesmo o da sala grande na foto igual a tantos outros exteriormente, era em abril do último modelo. Aí no que respeito a espaços devem ter construído como a rua Carvalho Araújo no Norton de Matos.

    Quanto ontem disse sobre o que Portugal poderia ter, nem falei na aviação contra fogos que é caríssima e fica caríssima na manutenção mas que ontem derivado a uma iluminada, teve de entrar em acção aqui no Quebec. Uma senhora ao ver um ninho de mosquitos muito grande, fez uma tocha e foi matá-los. Caíu um pouco de pano a arder e como deu logo o alarme, mesmo com uma temperatua de vinte e cinto graus mas sem vento e sublinhe-se o sem vento, o pessoal e dois aviões que tinham regressado de For McMurray em Alberta, acabaram com a brincadeira.
    Em Alberta, já passou a fronteira e anda a fazer turismo em Saskatchewan, que tem por capital Regina. Saskatchewan é uma provícia que de inverno anda à volta de menos quarenta graus centígrados mas sêcos. Aqui não é tão frio mas as equipas desportivas que vêm cá a campeonatos, estão sempre desejosas de partir porque é muito mais húmido. Montreal é uma ilha.

    Neste momento temos dezasseis graus com sessenta e dois por cento de humidade e vento de vinte kilómetros. Vamos para vinte e oito graus centígrados.
    Um bom dia.

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    1. Tinha que ser do Picasso, aquele casalinho à direita, no bem bom!...

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    2. Picasso, em homenagem ao rei Baco.
      Que mais queres tu, Sãozita?

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    3. O gajo da corneta depois calar-se, para eu dormir uma sesta logo a seguir...

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  13. Ai Chico...andei novamente lá pelas fotos(ontem) e não Picassei nada!
    É o que me acontece quando me engano e coloco os sonotones nos olhos...
    Eu de pinturas sou mesmo um zero, e então do Picasso...

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    1. Eu escrevi a brincar porque isso não é nada de especial. Eu não sei o que fazia com os dedos que na vez de registar uma vez, registava várias. Foi um tratado...
      Já no fim do ano passado expus sobre a lei do tabaco que vai entrar amanhã em vigor. Vai ser o bom e o bonito. Fica proibido fumar mesmo nas esplanadas e parques públicos, campos desportivos, etc.

      Um pouco da lei que sai amanhã:

      Proibido de fumar dentro de automóveis logo que haja crianças com menos de dezasseis anos.
      Áreas comuns de habitação de dois a cinco alojamentos.
      Em terrassos comerciais, incluindo restaurantes e bares.
      Nas áreas de jogos exteriores para crianças.
      Sobre os terrenos desportivos e terrenos de jogos.
      Sobre os terrenos dos campos de férias.

      Em todo o tempo :
      Centros da pequena infancia e infantários.
      Estabelecimentos de ensino :
      - Pré-escolares e primária.
      Secundário, compreendendo os centros de formação geral para adultos e os centros de formação profissional.

      A 26 de Agosto.

      Proibição aos fabricantes e distribuidores de venderem produtos de tabaco com sabor diferente do próprio tabaco.

      A 26 de Novembro.

      Proibido a todo o adulto de comprar tabaco a um menor. (Há papás e mamãs que compram aos meninos.)
      Será proibido fumar num raio de nove metros:
      De toda a porta e janela que se abra.(Pensava que era só para organismos públicos. Deve ter que haver ainda um esclarecimento.).
      Tomadas de ar comunicando com um lugar fechado ou proibido de fumar.

      Fica probido aos fabricantes e aos distribuidores de produtos de tabaco de oferecer aos detalhantes retornos, gratificações ou outras vantagens ligadas à venda de produtos de tabaco.
      Os avisos de saúde colocadas nas embalagens de cigarros e charutos pequenos disponíveis no mercado do Québec deve ter uma área mínima de 4648 mm2.
      Proibido que qualquer aviso possa ser retirado da embalagem, seja de que tamanho fôr.
      Proibido de prencher o volume interno dos pacotes por algo diferente que os próprios produtos.
      Fumar-se em locais proibidos, a multa pode ir de CAN$250.00 a $500.00.
      Para os fabricantes e comerciantes há muito escalões que podem ir de Can$500.00, passando por $60.000.00, $100.000.00, $250.000.00 e além de outros cortes no meio, vai até um milhão.

      Assim há ordem, pois cada um sabe o que lhe pode acontecer.

      Seria uma boa lei para Portugal. Diminuía imenso os gastos com a saúde.

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    2. NotA: a mesma lei aplica-se aos cigarros electrónicos.

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    3. Por aqui já houve a intenção de também proibir fumar em esplanadas e recintos desportivos abertos...mas ficou só a intenção!
      Já ouvi ou li que também pretendiam(pelo menos...) acabar com os espaços para fumadores nos cafés e restaurantes País de boas intenções (blá,blá,blá)!

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    4. Esqueci-me de dizer que no caso de o fumador reincidir a multa pode ir a mil e quinhentos dólares, Rafael. Como os polícias andam sempre a dois nos carros, se passarem num local e apanharem um reincidente, vão ao computador do carro e sabem logo que o fulano já foi multado. Leva logo mais alto.
      De notar como a lei trata os fabricantes e distribuidores principalmente, pois os vendedores já estão limitadíssimos.
      A anterior lei que tem poucos anos, já se faz sentir no sistema de saúde com a baixa de doentes mas agora com esta estou convencido que vai ser muito mais notória.
      O nosso país que nem igual a anterior lei tem, se copiasse as duas ia buscar muito dinheiro sem gastar nada e que dava para o apoio à saúde. Estou crente que um dia vai chegar.
      Quanto ao "(blá,blá,blá)!" bem... nós aqui também dizemos a mesma coisa. Nunca ninguém está contente com o que tem.
      Não muito longe mas já lá vão uns quinze anos que professores "universitários" diziam em plena televisão que vivíamos no terceiro mundo!!!!!!
      Ora nessa época era primeiro ministro Jean Chrétien, altura em que o Canada foi vários anos o primeiro país no mundo em qualidade de vida.
      Depois era o choque, era ouvir as pessoas na rua a dizerem numa simples conversa que estávamos no terceiro mundo. :)
      - É o que se chama jogar com as mentalidades.

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  14. Tinha que ser do Picasso escreve a menina São Rosas...e eu digo tinha que ser um comentário da Sãozinha. Mas tem razão. No bem bom e com a ajuda do tocador de falauta para ajudar à festa...

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  15. Um Grande Abraço, Menino Chico.
    Tonito.

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