É sem dúvidas acolhedor passearmos nestas ruas plenas de jardins dos mais variados tipos. Neste caso apresento alguns com arbustos que nos acompanham ao longo do nosso passeio.
Qinda aqui estou, Quito. A minha filha deve chegar a todo o momento para me levar e vou aproveitar para te responder. Para mim a limpeza é uma questão de mentalidade porque aqui a limpeza faz-se com máquinas. O pior periodo é a seguir ao inverno. Porque o pavimento está cheio de pó e sal que estava na neve e gêlo. Então passam com cisternas que têm saídas com jacto de água por baixo e empuram tudo contra o passeio. No passeio também passam com pequenos tractores que fazem o mesmo para o lado de baixo dele. Depois vêms as máquinas com escovas e água, que apanham o lixo todo. A partir daí, é só manter todas as semanas. Na baixa, a limpeza é feita todos os dias de manhã pois tem muito movimento. Nas zonas residenciais com muito movimento e principais avenidas, passam duas vezes por semana. Nas outra uma vez e fica tudo limpo como vês. Se aparecer um caso especial, vão logo que alertados pois há um número de telefone para isso. Só que aí derivado a uma mentalidade neste caso negativa pois até através de fotos as pessoa notam a diferença, põe-se a dizer que meter máquinas é perder postos de trabalho e aasim atrazam tudo. O que é preciso é converter o pessoal para que passe a máquinas ou outros trabalhos. Ninguém precisa de perder o seu emprego e por aquilo que conheço, no Montreal total devem ser umas centenas de máquinas. Há emprego para toda a gente. Desculpa se vai algum erro mas não tenho pempo para estar a rever. Quanto ao tempo para coltar ao convñvio vamos a ver pois vou um ppuco de olhos fechados. Até gostaria de voltar amanhã mas nada de suposições.. Toma lá um abraço, como tanto dizias.
Já cá estou. De facto este nabinho aceitou a cirurgia e nem fez perguntas porque sempre ouvi dizer que uma operação à catarata era muito simples. Só depois é que me lembrei que nem sabia quanto tempo ia ficar inactivo. A operação foi rápida, correu tudo muito bem e já cá estou. É uma alegria porque isto de andar aqui a escrever com uma lupa que aumentava trinta vezes auxiliada com luz própria e que tinha que estar a emendar grande número de tudo o que fazia, "parece" que acabou. Abraço. -
É bom começar o dia com esta feliz notícia de que estás bem melhor da visão. Meu pai, também fez essa operação com muito bons resultados. Agora escreve, mas não abuses da visão. Tudo tem um termo. Abraço
Começo por esta boa notícia da operação á catarata que correu bem e rápida.Pois eu já fiz essa operação aos dois olhos. Valeu a pena. Quanto às postagem tenho a dizer que é sempre agradável poder-se passear nas ruas que sejam ladeadas por jardins bonitos e bem tratados. Nós por aqui no bairro temos a sorte de também termos jardins bem tratados...pelo menos a maioria. Nesta altura e em virtude do tempo quase sempre chuvoso, os passeios estão com um aspecto lindo, lindo com ervas floridas de amarelo.Um autêntico ataque de itrícia... Mais um abraço
Vamos a ver se me querem fazer ao segundo mas para já há muito tempo que não via tudo tão bonito, nem fazia ideia. Valeu a pena. Do que mostrou no passado dia oito, o jardim florido até está bonito mas em muitos casos como esse, os problemas são os muros. Com máquinas de limpeza, nos pavimentos essas ervas não apareciam. Abraço.
A boa notícia sobre os teus olhos estão de acordo com a alegria e beleza desses jardins. Ficamos felizes! Conheço esse tipo de jardins à frente da casa, sem quaisquer tipo de gradeamento. Nos "States", é igual e todos os moradores são obrigados a manter a frente das suas casas, absolutamente limpas e jardins arranjados. É uma questão de cultura e na verdade, os muros que nós colocamos à volta das nossas casas, não são impeditivos de furtos e assaltos e tira toda a beleza às vivendas.
Tens toda a razão, Alfredo Moreirinhas. É tudo uma beleza. Só que aqui ninguém tenta tirar nada que haja nos jardins porque a polícia aparece rápidamente e em quantidade como já disse noutros comentários. Além disso, os vizinhos vão dizendo por onde eles vão fugindo pois dizem que querem manter o anonimato e não têm que ir a tribunal como testemunhas. Eu falo sempre muito nisto, porque o anonimato tem uma importância fundamental nestes casos. Não vale a pena o risco por meia dúzia de patacas e se fôsse umas centenas, eram apanhados. Aí, mandam uma carripana com dois polícias e querem que eles façam tudo. Penso que um dia há-des aqui voltar mas não agora porque está tudo esburacado. Nunca vi nada assim. É impossível mas mesmo impossível andar de carro no meio de Montreal. Está tudo esburacado, com cones vermelhos e branco até à altura do nosso peito a desviarem a circulação. Eu que conheço bem Montreal, no outro dia ia para o hospital que fica no coração da cidade com certa urgência e fui parar bem longe a uma auto-estrada. A cidade, toda ela está impossível. Vir agora não vale a pena. Por outro lado, neste blogue ou no meu, tenho andado a deixar notas do que calhei guardar para o caso de estares interessado para um dia quando cá venhas. Eu agora já não saio para ir ver nas rotas da bicicleta mas se aparecer agum que tenhas interesse em saber e eu não tenha posto nada, diz alguma coisa que pode ser que me tenha passado e eu encontre pois tens um excelente blogue. Abraço.
Sou apaixonada por plantas, flores e,naturalmente, jardins. E estes são lindos, ainda mais sem nenhuma cerca que impeça os transeuntes de verem a beleza. Mas... sinto falta de pessoas transitando...parece que estão a dormir...etc e coisa e tal.
½ Compreendo plenamente, Chama a Mamãe. Estas fotos foram tiradas em zonas residenciais e não na baixa ou em zonas industriais que também têm diferença, além dos meus cuidados com a lei vigente aqui. Eu que para ir a qualquer lado fazia-o sempre de carro, derivado a uma exigência médica que me impunha de fazer uma hora de marcha, rápidamente compreendi que não conseguia marchar esse tempo derivado aos ossos das pernas. Com o tempo ia perdendo dez minutos de cada vez, até que já só fazia vinte minutos e comecei a pensar que dentro de pouco tempo não andaria a não ser com andarilho. Aí comecei a analizar a posição do andarilho nos centros comerciais e nas lojas de vestidos é impossível fazer lá turismo. Pela minha análise cheguei à conclusão que a posição mais parecida era a da bicicleta. Arranjei uma aonde já velhote fiz as primeiras pedaladas à volta da casa, só que uma pessoa começa a ver que pode ir cada vez mais longe indo de vagarinho, anima-se e assim me fui habituando tanto a ir mais longe como mais depressa com certa cadência sem ser com fins desportivos, mas sim de passar o tempo. "Talvez" derivado à posição da bicicleta em relação à coluna e ao mexer das pernas, comecei a notar que aonde chegava podia andar a pé bastante tempo sem os problemas que tinha sentido quando fazia marcha. Foi aí que tomei a decisão de fazer manutenção em bicicleta três vezes por semana quer fôsse verão ou inverno, quer fizesse perto de quarenta positivos ou menos quinze negativos. Como tinha tudo programado pois sempre fui muito metódico, de inverno fazia vinte e um a trinta e um kms e de verão, quarenta a oitenta mas faltava-me uma distracção para os momentos de descanso que juntasse ao ciclismo. Foi então que nessa altura comprei uma máquina fotográfica pequena desse tempo para andar comigo e aproveitava as paragens para assim criar mais tempo de descanso. O útil e o agradável.
2/2 Só que o Canada é um país com gente de todo o mundo e só com certas leis, todos nos podemos dar bem expressando as nossas ideias, sobre todos os tipos. Assim, quando se faz uma fotografia, quase sempre é sem problemas mas se houver, pode crer que é do duro e eu que não estava interessado a gastar dinheiro por uma distracção, quando fazia fotos, defendia-me. As fotos que vêm, já não me lembro em que periodo do dia foram feitas mas muito provávelmente pela manhã. Sendo uma zona residendial, os adultos estavam para o trabalho e as crianças para as diferentes escolas de acordo com as idades. Em zonas abertas que dão um espaço muito grande, tudo limpo que não desvia a atenção e sem ninguém, pois mesmo que lá estivessem pessoas eu de certeza que fiz várias fotos para que elas não ficassem quando publicasse, o que torna a sua reacção absolutamente normal. Técnicamente ou juridicamente como lhe queiram chamar, eu se publicar ou se der a conhecer uma pessoa, tenho que obter primeiro uma autorização escrita dela a não ser em casos especiais que não estão definidos na lei mas sim no parecer do Supremo Tribunal do Canada sobre o fundamento da lei. Por isso, quando apresento fotos com pessoas estou muito seguro mas raramente corro esse risco porque posso perder no tribunal normal do Quebec, perder no de recurso do Quebec e ganhar finalmente no do Supremo do Canada. Isto é tudo muito lindo mas quanto é que eu já não gastei? - Já tive uma pessoa que me autorizou verbalmente e passado uma hora, a transpirar por todos os lados de tanto me procurar, veio-me proibir de publicar a sua foto. Era uma pessoa de noventa anos em bicicleta, o que era um excelente foto. Eu até já tenho feito fotos a polícias que nem me dizem nada pois vêm como faço, assim como em desfiles mas antes de as publicar vejo bem o que está e como na foto. Por isso, comigo vai encontrar poucas fotos com pessoas e de frente ainda menos, porque gastar dinheiro para ter razão não estou interessado. Como fazia muitas fotos, estava mais sujeito que qualquer outra pessoa e uma vez num organismo oficial abriram-me a máquina, o que deixei fazer calmamente e não encrontraram nada do que procuravam. No fim quando iam a entregar-me a máquina, eu não aceitei porque mexeram nela sem minha autorização. Foi o bom e o bonito. Nunca mais me aborreceram quando lá volto. Muito turista que aqui vem, se conhecesse a lei nem fazia fotos mas ao menino e ao borracho, põe Deus a mão por baixo. Volto a dizer que acontece raramente mas quando acontece, é um problema e temos que estar muito bem informados e desculpe este deserto humano... :) Abraço.
Já em tempos a Chama a Mamãe pôs um comentário idêntico a uma outra postagem minha só que a situação era diferente e por isso achei por bem dar-lhe toda a explicação acima mas não encontrava a antiga postagem. Já nesse comentário expunha que "foram tiradas de manhã cedo para evitar pessoas". Como agora encontrei a postagem, aqui fica pois foi no tempo de frio e quando me refiro a frio, quero dizer temperaturas mesmo baixas, que na maioria das vezes andam abaixo de zero. Compreendo que temperaturas dessas para quem vive na sua zona são um pouco difícil de seguir, mas se visualizar a alteração que vai de quarenta positivos até menos vinte negativos, é uma maravilha. Para relembrar, clique aqui. Como fácilmente notará, neste caso de segunda-feira não há frio pelo que vejo nas fotos e é preciso ver que quando me refiro a frio, refiro-me a temperaturas que rondam o zero ou negativas. Abraço.
Ainda cá volto para esclarecer um pouco melhor o que se passa na prática porque além de todos os cuidados que tenho, há muito poucas pessoas a passearem-se nas zonas residenciais. Nestas zonas as pessoas não fazem vida de bairro como no Norton de Matos. Têm as suas casas aonde vivem, saem de manhã com a família directamente da saída ao lado da casa com um ou dois carros e depois começam a "distribuição" familiar pela cidade. O momento em que se podem ver mais pessoas, é quando chegam do trabalho que os adultos apapericarem os jardins mas não são todos nem ao mesmo tempo. Uns fazem logo quando chegam, outros depois do jantar e nem todos fazem. Os filhos quando saem da escola aproveitam para se dedicarem aos lazeres e quando chegam a casa pôem os estudos em dia e se tivererm mais mais alguma coisinha. Aonde os pode ver mas não chega lá pois isso é íntimo, é no lado de trás das casas que têm um bom quintal aonde adoram fazer uma churrascadas familiares e outros pitéus, pois nem sujam a cozinha. A certa altura é cá um cheirinho...que até abre o apetite. Assim fica a conhecer um pouco do modo de vida daqui. Cada terra com o seu uso... Abraço.
Bonitas casas e jardins, mas o que mais surpreende é sempre a limpeza do espaço público.
ResponderEliminarUma vez que o transmitiste aqui publicamente, desejo que breve voltes ao nosso convívio, com essa onda positiva que te caracteriza. Grande abraço.
Qinda aqui estou, Quito. A minha filha deve chegar a todo o momento para me levar e vou aproveitar para te responder.
ResponderEliminarPara mim a limpeza é uma questão de mentalidade porque aqui a limpeza faz-se com máquinas. O pior periodo é a seguir ao inverno. Porque o pavimento está cheio de pó e sal que estava na neve e gêlo. Então passam com cisternas que têm saídas com jacto de água por baixo e empuram tudo contra o passeio. No passeio também passam com pequenos tractores que fazem o mesmo para o lado de baixo dele. Depois vêms as máquinas com escovas e água, que apanham o lixo todo.
A partir daí, é só manter todas as semanas. Na baixa, a limpeza é feita todos os dias de manhã pois tem muito movimento. Nas zonas residenciais com muito movimento e principais avenidas, passam duas vezes por semana. Nas outra uma vez e fica tudo limpo como vês. Se aparecer um caso especial, vão logo que alertados pois há um número de telefone para isso.
Só que aí derivado a uma mentalidade neste caso negativa pois até através de fotos as pessoa notam a diferença, põe-se a dizer que meter máquinas é perder postos de trabalho e aasim atrazam tudo. O que é preciso é converter o pessoal para que passe a máquinas ou outros trabalhos. Ninguém precisa de perder o seu emprego e por aquilo que conheço, no Montreal total devem ser umas centenas de máquinas. Há emprego para toda a gente.
Desculpa se vai algum erro mas não tenho pempo para estar a rever.
Quanto ao tempo para coltar ao convñvio vamos a ver pois vou um ppuco de olhos fechados. Até gostaria de voltar amanhã mas nada de suposições..
Toma lá um abraço, como tanto dizias.
Volta depressa. Assim todos o desejamos ...
ResponderEliminarJá cá estou. De facto este nabinho aceitou a cirurgia e nem fez perguntas porque sempre ouvi dizer que uma operação à catarata era muito simples. Só depois é que me lembrei que nem sabia quanto tempo ia ficar inactivo. A operação foi rápida, correu tudo muito bem e já cá estou. É uma alegria porque isto de andar aqui a escrever com uma lupa que aumentava trinta vezes auxiliada com luz própria e que tinha que estar a emendar grande número de tudo o que fazia, "parece" que acabou.
ResponderEliminarAbraço.
-
É bom começar o dia com esta feliz notícia de que estás bem melhor da visão. Meu pai, também fez essa operação com muito bons resultados. Agora escreve, mas não abuses da visão. Tudo tem um termo.
EliminarAbraço
Obrigado mas não abusarei se não calhar :) pois vou esperar uma semana para estar seguro do verdadeira resultado. Por agora tudo bem.
EliminarAbraço.
Começo por esta boa notícia da operação á catarata que correu bem e rápida.Pois eu já fiz essa operação aos dois olhos.
ResponderEliminarValeu a pena.
Quanto às postagem tenho a dizer que é sempre agradável poder-se passear nas ruas que sejam ladeadas por jardins bonitos e bem tratados.
Nós por aqui no bairro temos a sorte de também termos jardins bem tratados...pelo menos a maioria.
Nesta altura e em virtude do tempo quase sempre chuvoso, os passeios estão com um aspecto lindo, lindo com ervas floridas de amarelo.Um autêntico ataque de itrícia...
Mais um abraço
Vamos a ver se me querem fazer ao segundo mas para já há muito tempo que não via tudo tão bonito, nem fazia ideia. Valeu a pena.
EliminarDo que mostrou no passado dia oito, o jardim florido até está bonito mas em muitos casos como esse, os problemas são os muros.
Com máquinas de limpeza, nos pavimentos essas ervas não apareciam.
Abraço.
A boa notícia sobre os teus olhos estão de acordo com a alegria e beleza desses jardins.
ResponderEliminarFicamos felizes!
Conheço esse tipo de jardins à frente da casa, sem quaisquer tipo de gradeamento. Nos "States", é igual e todos os moradores são obrigados a manter a frente das suas casas, absolutamente limpas e jardins arranjados.
É uma questão de cultura e na verdade, os muros que nós colocamos à volta das nossas casas, não são impeditivos de furtos e assaltos e tira toda a beleza às vivendas.
Tens toda a razão, Alfredo Moreirinhas. É tudo uma beleza. Só que aqui ninguém tenta tirar nada que haja nos jardins porque a polícia aparece rápidamente e em quantidade como já disse noutros comentários. Além disso, os vizinhos vão dizendo por onde eles vão fugindo pois dizem que querem manter o anonimato e não têm que ir a tribunal como testemunhas. Eu falo sempre muito nisto, porque o anonimato tem uma importância fundamental nestes casos. Não vale a pena o risco por meia dúzia de patacas e se fôsse umas centenas, eram apanhados. Aí, mandam uma carripana com dois polícias e querem que eles façam tudo.
EliminarPenso que um dia há-des aqui voltar mas não agora porque está tudo esburacado. Nunca vi nada assim. É impossível mas mesmo impossível andar de carro no meio de Montreal. Está tudo esburacado, com cones vermelhos e branco até à altura do nosso peito a desviarem a circulação. Eu que conheço bem Montreal, no outro dia ia para o hospital que fica no coração da cidade com certa urgência e fui parar bem longe a uma auto-estrada. A cidade, toda ela está impossível. Vir agora não vale a pena.
Por outro lado, neste blogue ou no meu, tenho andado a deixar notas do que calhei guardar para o caso de estares interessado para um dia quando cá venhas. Eu agora já não saio para ir ver nas rotas da bicicleta mas se aparecer agum que tenhas interesse em saber e eu não tenha posto nada, diz alguma coisa que pode ser que me tenha passado e eu encontre pois tens um excelente blogue.
Abraço.
Sou apaixonada por plantas, flores e,naturalmente, jardins. E estes são lindos, ainda mais sem nenhuma cerca que impeça os transeuntes de verem a beleza.
ResponderEliminarMas... sinto falta de pessoas transitando...parece que estão a dormir...etc e coisa e tal.
Este comentário foi removido pelo autor.
Eliminar½
ResponderEliminarCompreendo plenamente, Chama a Mamãe.
Estas fotos foram tiradas em zonas residenciais e não na baixa ou em zonas industriais que também têm diferença, além dos meus cuidados com a lei vigente aqui.
Eu que para ir a qualquer lado fazia-o sempre de carro, derivado a uma exigência médica que me impunha de fazer uma hora de marcha, rápidamente compreendi que não conseguia marchar esse tempo derivado aos ossos das pernas. Com o tempo ia perdendo dez minutos de cada vez, até que já só fazia vinte minutos e comecei a pensar que dentro de pouco tempo não andaria a não ser com andarilho. Aí comecei a analizar a posição do andarilho nos centros comerciais e nas lojas de vestidos é impossível fazer lá turismo. Pela minha análise cheguei à conclusão que a posição mais parecida era a da bicicleta. Arranjei uma aonde já velhote fiz as primeiras pedaladas à volta da casa, só que uma pessoa começa a ver que pode ir cada vez mais longe indo de vagarinho, anima-se e assim me fui habituando tanto a ir mais longe como mais depressa com certa cadência sem ser com fins desportivos, mas sim de passar o tempo. "Talvez" derivado à posição da bicicleta em relação à coluna e ao mexer das pernas, comecei a notar que aonde chegava podia andar a pé bastante tempo sem os problemas que tinha sentido quando fazia marcha. Foi aí que tomei a decisão de fazer manutenção em bicicleta três vezes por semana quer fôsse verão ou inverno, quer fizesse perto de quarenta positivos ou menos quinze negativos. Como tinha tudo programado pois sempre fui muito metódico, de inverno fazia vinte e um a trinta e um kms e de verão, quarenta a oitenta mas faltava-me uma distracção para os momentos de descanso que juntasse ao ciclismo. Foi então que nessa altura comprei uma máquina fotográfica pequena desse tempo para andar comigo e aproveitava as paragens para assim criar mais tempo de descanso. O útil e o agradável.
2/2
EliminarSó que o Canada é um país com gente de todo o mundo e só com certas leis, todos nos podemos dar bem expressando as nossas ideias, sobre todos os tipos. Assim, quando se faz uma fotografia, quase sempre é sem problemas mas se houver, pode crer que é do duro e eu que não estava interessado a gastar dinheiro por uma distracção, quando fazia fotos, defendia-me.
As fotos que vêm, já não me lembro em que periodo do dia foram feitas mas muito provávelmente pela manhã. Sendo uma zona residendial, os adultos estavam para o trabalho e as crianças para as diferentes escolas de acordo com as idades. Em zonas abertas que dão um espaço muito grande, tudo limpo que não desvia a atenção e sem ninguém, pois mesmo que lá estivessem pessoas eu de certeza que fiz várias fotos para que elas não ficassem quando publicasse, o que torna a sua reacção absolutamente normal. Técnicamente ou juridicamente como lhe queiram chamar, eu se publicar ou se der a conhecer uma pessoa, tenho que obter primeiro uma autorização escrita dela a não ser em casos especiais que não estão definidos na lei mas sim no parecer do Supremo Tribunal do Canada sobre o fundamento da lei.
Por isso, quando apresento fotos com pessoas estou muito seguro mas raramente corro esse risco porque posso perder no tribunal normal do Quebec, perder no de recurso do Quebec e ganhar finalmente no do Supremo do Canada. Isto é tudo muito lindo mas quanto é que eu já não gastei? - Já tive uma pessoa que me autorizou verbalmente e passado uma hora, a transpirar por todos os lados de tanto me procurar, veio-me proibir de publicar a sua foto. Era uma pessoa de noventa anos em bicicleta, o que era um excelente foto.
Eu até já tenho feito fotos a polícias que nem me dizem nada pois vêm como faço, assim como em desfiles mas antes de as publicar vejo bem o que está e como na foto.
Por isso, comigo vai encontrar poucas fotos com pessoas e de frente ainda menos, porque gastar dinheiro para ter razão não estou interessado.
Como fazia muitas fotos, estava mais sujeito que qualquer outra pessoa e uma vez num organismo oficial abriram-me a máquina, o que deixei fazer calmamente e não encrontraram nada do que procuravam. No fim quando iam a entregar-me a máquina, eu não aceitei porque mexeram nela sem minha autorização. Foi o bom e o bonito. Nunca mais me aborreceram quando lá volto.
Muito turista que aqui vem, se conhecesse a lei nem fazia fotos mas ao menino e ao borracho, põe Deus a mão por baixo.
Volto a dizer que acontece raramente mas quando acontece, é um problema e temos que estar muito bem informados e desculpe este deserto humano... :)
Abraço.
Já em tempos a Chama a Mamãe pôs um comentário idêntico a uma outra postagem minha só que a situação era diferente e por isso achei por bem dar-lhe toda a explicação acima mas não encontrava a antiga postagem. Já nesse comentário expunha que "foram tiradas de manhã cedo para evitar pessoas". Como agora encontrei a postagem, aqui fica pois foi no tempo de frio e quando me refiro a frio, quero dizer temperaturas mesmo baixas, que na maioria das vezes andam abaixo de zero. Compreendo que temperaturas dessas para quem vive na sua zona são um pouco difícil de seguir, mas se visualizar a alteração que vai de quarenta positivos até menos vinte negativos, é uma maravilha.
EliminarPara relembrar, clique aqui.
Como fácilmente notará, neste caso de segunda-feira não há frio pelo que vejo nas fotos e é preciso ver que quando me refiro a frio, refiro-me a temperaturas que rondam o zero ou negativas.
Abraço.
Ainda cá volto para esclarecer um pouco melhor o que se passa na prática porque além de todos os cuidados que tenho, há muito poucas pessoas a passearem-se nas zonas residenciais. Nestas zonas as pessoas não fazem vida de bairro como no Norton de Matos. Têm as suas casas aonde vivem, saem de manhã com a família directamente da saída ao lado da casa com um ou dois carros e depois começam a "distribuição" familiar pela cidade. O momento em que se podem ver mais pessoas, é quando chegam do trabalho que os adultos apapericarem os jardins mas não são todos nem ao mesmo tempo. Uns fazem logo quando chegam, outros depois do jantar e nem todos fazem. Os filhos quando saem da escola aproveitam para se dedicarem aos lazeres e quando chegam a casa pôem os estudos em dia e se tivererm mais mais alguma coisinha. Aonde os pode ver mas não chega lá pois isso é íntimo, é no lado de trás das casas que têm um bom quintal aonde adoram fazer uma churrascadas familiares e outros pitéus, pois nem sujam a cozinha. A certa altura é cá um cheirinho...que até abre o apetite.
EliminarAssim fica a conhecer um pouco do modo de vida daqui. Cada terra com o seu uso...
Abraço.