quarta-feira, 20 de junho de 2018

O ar do tempo

Mais um trabalho da MU que tem por fim de levar à democratização da arte mural em Montreal, transformando a cidade num museu a céu aberto com os seus cinquenta murais exteriores até à data.

8 comentários:

  1. Respostas
    1. Trata-se de um mural representando uma vista da cidade aonde na altura já apresentavam laivos intervencionistas, com a apresentação de três pinos respeitantes a uma pequena obra na rua. Por vezes a intervenção do pessoal da cultura nos mais diversos campos, têm dado resultados muito positivos nesta provínca. O tema foi muito bem escolhido.

      Eliminar
  2. Bom mural. A noção de profundidade está muito conseguida ...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sem dúvidas que tanto a profundidade como o tempo que fazia na altura foram muito conseguidos, Quito.
      Os pinos bem visíveis foi um alerta para a cãmara que o artista deixou bemexplícito no seu trabalho.
      Tenho vindo a falar nos grande pinos no centro da cidade e hoje até andei lá, o que me permitiu ver que com a vinda da F1 eles conseguiram dar outra apresentação no local das festividades.
      Abraço.

      Eliminar
  3. Mural muito interessante e de grande qualidade,aproveitando uma superfície que entusiasma qualquer artista deste tipo de manifestação artística!
    Muito bem Chico!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade, Rafael mas tudo isto tem que ter por trás uma secção da cãmara estruturada para o desenvolvimento da arte pública sobre vários sectores. Assim, quando propõe ou lhe propõem um estudo, já deve ter uma série de paredes estudadas na cidade para que o referido projecto seja aceitável num dos locais, sem perda de tempo. O ferro deve-se bater quamdp está quente. Quando se fala nisto, também se pode estender a programas de recuperação exteriores de casas com a atribuição de côres,suas continuidades e contrastes.
      Abraço.

      Eliminar
  4. Uma maravilha! Gosto muito de murais, quando são de qualidade.
    Tenho uma grande colecção que tirei pelo mundo fora e alguns no Canadá.
    Na Nova Zelândia estive numa cidade que é conhecida pelos seus murais e arte de rua, chama-se: Katikati.

    ResponderEliminar
  5. Acabo de me levantar e como os bons conselhos são de seguir, fui logo dar uma vista de olhos a Katikati. Valeu a pena Alfredo Moreirinhas.
    Quanto à informação que tinha deixado sobre o centro de Montreal, com a minha saída de ontem parece-me que em certos sítios fizeram um pouco de cosmético por causa da F1 que passou por cá. Como ando a pé e devagarinho, não pude ir ver outros locais mas não creio que nas zonas vizinhas tenham feito grandes alterações pois pararem obras desta grandeza seria económicamente impensável. Só que os políticos daqui são como os daí, valendo-se muitas vezes do excesso económico que têm e nisso têm valor porque não têm preconceitos. Foram por esse mundo fora buscar os que tinham dinheiro como ia expondo há uns dois ou três anos e os capitalistas quando cá chegaram já tinham as leis que lhes davam os parâmetros com que se deviam guiar. Como capitalistas verdadeiros não abandonam locais aonde possam fazer um cêntimo pelo que foram ficando por cá e hoje há neste momento mais de cem mil empregos para serem ocupados só no Quebec. Vamos a ver o que vai acontecer nos próximos tempos com o bloqueio do Trump. Nas leis criaram-lhes escapatórias para utilizarem o dinheiro que ganham a mais em obras sociais e é ver os hospitais com secçõe completas com placas a dizerem que foi oferta da família tal ou tal, pelo que vamos tendo material de último grito e programas experimentais caríssimos. Com estes sistemas, vão praticando o bem e podem passear a vaidade que a própria sociedade lhes ofereceu.
    Um certo número de atletas de alto gabarito como diria o Tonito, também ajudam bastante mas esses como fazem parte da sociedade que os envolve e sua mentalidade, aproveitam o que têm à disposição para obras deste género. Ainda há pouco tempo, houve um que deu oito milhões de dólares para o hospital de crianças e outro que criou uma secção completa de luta contra o cancro de que já me servi sem me referir ao assunto. Pûs apenas as fotografias da aparelhagem.
    Obrigado pela partilha pois Katikati se bem que eu ainda não esteja refeito da operação da catarata por causa dos cuidados que tenho que ter derivado às dezenas de comprimidos que tomo todo todos os dias. Acrescentei este último parágrafo para ilucidar os que já fizeram esta cirurgia. Bem... como vou fazer turismo hospitalar, só vou voltar lá para a noite.
    Abraço.

    ResponderEliminar