quarta-feira, 25 de maio de 2011

SIMPLESMENTE ... ELA ...

Recordo aquele dia. Sentado numa secretária na casa do Fernando Rafael, assinei um contrato a recibo verde por várias épocas. Então, o preclaro administrador deste blogue, com um ar paternalista, deu-me uma palmada nas costas e disse-me em jeito de aviso: “…meu filho, estás proibido de escrever sobre política e religião…”. Acedi humildemente, baixando a cabeça, numa espécie de vassalagem ao Castelão de Penela. Mas breve, borrei a pintura. Um dia, fui a Macau. Esgalgado de fome, entrei num templo budista, e pedi, em desespero, uma mísera sandes de chouriço. A prece, não caiu em saco roto. Magnânimo, o buda deu-me um bife com batatas fritas e um ovo a cavalo, no restaurante dos manos Fernando. Reconheço os meus defeitos. Mas desconheço a palavra ingratidão. Por isso, logo que cheguei a Portugal, e ao arrepio do Senhor Administrador, cantei Louvores àquela Entidade longínqua, agradecendo – LHE no blogue, não ter morrido no Oriente com a tísica. E carreguei com uma pequena imagem do Buda lá para casa. Aquele seu ar anafadinho e simpático, dá-me tranquilidade. E em momentos de aflição, dirijo-me a Ele, num português pouco respeitoso, porque trato-o por “tu”, e digo-lhe olhos nos olhos num suplicante gemido: “… estou à rasca, pá !!! …”. E confesso que tenho algum incómodo ao falar do “dia da cadeira”. Lembrei as palavras sábias do Fernando Rafael, quando me vedou a hipótese de eu entrar pelos meandros da política. O “dia da cadeira”, lembrou-me aquela tarde em que o Senhor Presidente do Conselho, se estatelou de uma cadeira abaixo, com consequências funestas. Para ele. Alegre-se o espírito do Fernando Rafael. Do que eu venho falar é da cadeira do Rui Felício. A cabeça do Rui, é uma espécie de linha de montagem de contos. Faz uma história de um caroço de azeitona. No fim-de-semana passado, saiu do Alfa, na Estação Velha, com o Expresso debaixo do braço esquerdo. Entrou no Alfa no Domingo, com o mesmo Expresso debaixo do braço direito e o esboço de uma cadeira de alumínio na mente, afinal a matéria - prima para mais uma desconcertante narrativa. Só que, desta vez, foi longe de mais. Depois de estar dois dias, sentado no colo DELA, meteu o camponês da Beira - Baixa ao barulho, ciente na sua qualidade de jurista, que o desterrado não tinha capacidade de se defender. Acusou-o de ter merecido os favores DELA e de, na intimidade, ter roçado os braços peludos e as mãos calejadas da enxada, no tecido epitelial - com este meu arremedo de cultura, é que os meus amigos não contavam - do aconchegante regaço DELA. Não contente, meteu o Fernando Rafael no mesmo embrulho, e aquilo já nem parecia a cadeira de um café, parecia sala - de - estar de um aeroporto. Depois, vieram os mais variados comentários, sempre comigo à “boca de cena” e até o Carlos Viana, que em pijama passeava a cadela pela trela lá em casa às três da matina, disse de sua justiça. Por isso, aqui lavro meu protesto. Nem sequer me recordo de me ter sentado ao colo da Senhora de alumínio vestida, mas confirmo o ar prazenteiro com que o Dom Fernando sentado ao colo DELA, fazia que estava a ler o “Diário de Coimbra”. Mas foi sol de pouca dura. Foi só enquanto o Dr. Felício Lho consentiu. Ele – o dono do desconcertante conto – foi quem mais gozou das delícias DELA. E quando a duzentos à hora, rumava à capital de olhos fechados e sorriso nos lábios, o Rui recordava a sua Coimbra, e os seus amigos. O coração – esse – não viajou. Ficou preso a uma cadeira do Samambaia …
Q.P.

40 comentários:

  1. O Quito até o Buda chama à liça!
    E bem se percebe porque de tal muleta ele se socorre!

    1.- Na verdade, o Buda ensinou que o sofrimento só desaparece com o fim do desejo.

    2.- Extrapolando, pode dizer-se que o desejo é a causa intrínseca do sofrimento.

    3.- Donde, segundo as regras da lógica formal, se pode concluir que o caminho para a felicidade passa pela nossa maior ou menor capacidade de eliminação do desejo.

    4.- Assim sendo, pelo método dialético, e por raciocínio “a contrario”, chegaremos à conclusão de que, segundo a doutrina budista, não poderemos almejar a felicidade, enquanto se mantiver este tremendo desejo que todos sentimos, o Quito incluído, pela sedutora cadeira de alumínio do Samambaia.

    5.- Que é, afinal, o móbil e a muda causadora do desejo e da paixão que estão na origem deste seu manifesto e, por consequência, a razão última do seu e do nosso sofrimento!

    ...........
    Por mais voltas que lhe dê, o Quito não consegue convencer-nos, mau grado a clareza da sua argumentação, de que não saboreou o prazer do toque epitelial ( palavras suas...)que lhe arrepiou os sentidos e alquebrou o coração.
    Claramente, ele está também apaixonado por ela.
    Tenta comover-nos, sem sucesso, com um auto retrato de camponês beirão e mãos calejadas da enxada, mas isso já foi chão que deu uvas...

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  2. Numa coisa o Quito tem razão!
    De facto, ao viajar para Lisboa, uma parte de mim ( o coração ), ficou em Coimbra.

    Não preso à cadeira de alumínio, como ele metafóricamente afirma, mas aos meus amigos, ao meu bairro, à minha cidade.

    Valeu a pena egendrar aquela história amalucada, para agora ter o prazer de me deliciar com a escrita do Quito, esta numa vertente menos bucólica e mais jocosa.
    Mas com a qualidade técnica de sempre.

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  3. Têm de ter cuidado, Amigos! Olhem lá se a "tal de alumínio" é de origem africana...Ainda passam a usar "pulseirinhas" como o senhor(ex)do FMI...

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  4. O Quito já traz uma no tornozelo. Por ordem do Juiz de Salgueiro do Campo...

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  5. O Rui Felício de uma cadeira fez um artigo com a qualidade a que nos habituou e o Quito pegou no mesmo artigo para me deixar agarrado a lê-lo até ao fim, a pensar o que é que vai daqui sair. Sem dúvidas duas pessoas a quem a juventude não passou e com muita pinta em transporem a suas creatividades.

    Agora, aqui são sete e vinte e oito, vou sair. Os fusos dão coisas destas.

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  6. O senhor Dr. Rui Relício, há-de fazer-me a justiça de que sou um homem de honra. Ontem, já com o texto no bornal, avisei-o, via Net, de que ia lavar a minha honra. De tão aldeão que sou, mostrei o jogo e até Lhe falei no Buda. Se fosse noutras épocas, convidava-o para um duelo de sabre nas margens do Mondego. Eu levaria o Rafael como padrinho, o Felício o Chico Torreira e o Carlos Carvalho era o árbitro. Seria, tenho a certeza, uma luta desigual. Este diálogo na Net mostra as minhas fragilidades. Enquanto eu falo de dedos calejados e braços peludos, o Dr. Felício vai esgrimindo termos como ... método dialético".."toque epitelial" ..."lógica formal" ..etc. Não tenho que me queixar.Ele já me tinha avisado, com azedume, que me ia desfazer. E fê-lo. Mas eu cá continuo na minha: bem - aventurados os simples ....

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  7. Por estar sem tempo…
    Socorri-me da Madalena Iglésias
    Mas volto mais tarde…


    Sei quem eles são
    eles são bom rapazes
    um pouco tímidos até
    viviam no sonho de encontrarem o amor
    pois seu corações pediam mais,
    mais calor

    Ela apareceu
    e a beleza dela
    desde logo os prendeu
    gostam uns dos outros e agora eles dizem
    que alcançaram na vida o maior bem,
    são felizes.

    Só pensam nela
    a toda a hora
    sonham com ela
    p'la noite fora
    choram por ela
    se ela não vem

    Só falam nela
    cada momento
    vive mcom ela
    no pensamento
    eles são ninguém

    eles são bom rapazes
    um pouco tímidos até
    viviam no sonho de encontrarem o amor
    pois seus corações pediam mais,
    mais calor

    Ela apareceu
    e a beleza dela
    desde logo os prendeu
    gostam uns dos outros
    e agora eles dizem
    que alcançaram na vida o maior bem,
    são felizes.

    Só pensam nela
    a toda a hora
    sonham com ela
    p'la noite fora
    choram por ela
    se ela não vem

    Só falam nela
    cada momento
    vive mcom ela
    no pensamento
    eles sem ela não é ninguém
    eles sem ela não é ninguém
    eles sem ela não é ninguém

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  8. Boa Rafa !!! Mas espero que não venhas mais tarde zurzir no aldeão. Quem disse que também estiveste ao colo DELA, foi o Rui Felício ..não fui eu ...

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  9. Nas célebres “Farpas”, Eça de Queiroz cauterizava Ramalho Ortigão com palavras acutilantes e contundentes, e este retorquia-lhe com suaves asserções que funcionavam como aparentemente inofensivos pingos de água na moleirinha.

    O primeiro, aos olhos do público, era o provocador, era aquele que muitos criticavam por mostrar a mão violenta que feria, enquanto o segundo aparecia como a vítima, o cordeiro.

    Porém, era o segundo que maiores danos causava ao adversário. Porque água mole em crâneo duro...

    Afastando despropositadas comparações, mas servindo-me de tais ilustres nomes como mero paradigma, poderíamos dizer que eu seria o Eça e o Quito o Ramalho.

    Quanto ao duelo proposto pelo Quito, que não temo, recuso que o Rafael seja o seu padrinho. Porque é parte interessada. Também ele, como já sabemos, está apaixonado pela cadeira sedutora.
    Para além de que um árbitro como o Carlos Carvalho, que igualmente recuso, não dá garantias de isenção.
    É certo e sabido que tomaria partido e o duelo nem chegaria a começar. Antes disso, já ele, com a sua proeminente figura, tinha dado cabo de ambos os contendores.
    O único que aceito é, pois, o Chico Torreira que, à distância a que está, pouca intervenção física poderá ter no desfecho do combate.

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  10. De comentário em comentário, o causador deste intrincado novelo romanceado, vai desfiando a sua sapiência, metendo Eça e Ramalho neste cadinho de emoções. Firme na sua sapiência literária, soube vestir Ramalho na pele de cordeiro, estendendo dedo acusador, fazendo de mim, réu. Nada que me admire. Dissertação de advogado, sempre me causou suores frios. Invocando o nome de dois consagrados escritores, vai esgrimindo argumentos de pena firme, sem piedade, e eu no chão, a defender-me dos estoques do meu impiedoso adversário.Que mais posso eu fazer ou dizer? Nada ou muito pouco. Apenas puxar a brasa à minha sardinha, contrapondo a Eça e a Ramalho, a confidente prosa de Namora nesta "Nave de Pedra" beirã. Diz Fernando Namora: "... que outras emoções restam a um boticário de aldeia que teme as pessoas e se acautela dos fiados? ...". De facto, nada mais tenho a fazer do que tentar precaver-me do actual momento de exaltação intelectual do Rui Felício. Mais dificil será, provavelmente, e nos tempos que correm, defender-me dos fiados ...

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  11. Boa escrita.
    Eu sou mais bolos.
    Tonito.

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  12. Faltava aqui o Tonito!
    Mais valia ficar calado. Porque ao intervir, fez-me acender uma luz no cérebro e finalmente perceber porque é que ele não quis ir almoçar connosco no domingo, sabendo nós que ele está sempre na linha da frente para estas coisas.

    Agora está o mistério desfeito:
    O Tonito, desculpou-se com um alegado compromisso, deixou-nos abalar para o sacrifício da almoçarada dominical e depois retornou para umas horas de intimidade com a nossa adorável cadeira de alumínio.

    Esperto já eu sabia que ele é. Mas mais ainda do que eu supunha...

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  13. Este racíocinio do Rui Felício, parece-me óbvio. Mas perigoso. Rui, ao sentares o Tonito nos braços DELA,vais alastrando a malha e isto começa a ter contornos de escândalo. Um autêntico SAMAMBAIAGATE ....

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  14. O Quito citou Fernando Namora e a “Nave de Pedra” para, em seu favor, aludir à frase que enunciou deste célebre autor que, tal como ele, tão bem conheceu a Beira Baixa e as dificuldades do seu povo e, por arrasto, do pequeno comércio que é obrigado a suportar fiados, quantas vezes incobráveis.
    E, diga-se, a escolha foi apropriada. Mas não inocente...
    Senão, que explique porque a preferiu a uma outra, que por certo conhecerá, patente no romance “Há Mais Mundos”, de José Régio, que viveu a umas dezenas de Kms da região onde se encontra o Quito.
    E essa frase é:
    “Do seu parco sustento, o camponês entrega ao já rico taberneiro gorda fatia, em paga do entorpecente da vida.”

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  15. Não fui ao almoço por outros motivos ( agenda ).
    Tive pena mas paciência.
    Há mais marés que marinheiros.
    Tonito.

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  16. Realmente, a frase não é inocente. Porém, para muitos, a esmagadora maioria dos que insistem em viver neste interior profundo, a palavra vale como ouro de lei. Neste universo espacial, onde o tempo corre pasmado, o camponês luta com as dificuldades dos seus ascendentes. Sabemos quem come a gorda fatia, mas, ao arrepio daqueles tempos de José Régio, também a figura mítica do taberneiro, vê o seu futuro baço e sombrio no fundo de um copo de vinho. Mas resistem, de porta entreaberta, nos pequenos povoados que salpicam as montanhas da Beira Baixa.Naturalmente que Régio, ao falar nesta profissão ancestral, fê-lo em sentido figurado. Mas, conhecia bem os destinatários. Ontem como hoje.De novo parafraseando Namora: " ... A vida é um habitar do tempo e o tempo não se repete. Quando voltamos aos lugares, às pessoas, às coisas - os lugares já não são os mesmos, as pessoas mudaram, as coisas evoluiram (A ciência em questão). Esta é a convicção de Namora. Quem sou eu para contradizer? Ninguém. Sobre Namora, tenho a vantagem - e apenas a vantagem - de estar vivo. E de ser espectador priveligiado de poder afiançar com conhecimento de causa, que por estes montes e vales profundos, o Tempo corre devagar. Navega-se ao ritmo da solidão e da tragédia. Um Outono permanente ...

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  17. Naturalmente que José Régio ao escrever o que escreveu, apontou a destinatários bem conhecidos, que não o próprio taberneiro.
    Aliás, estou convencido que a escolha dessa figura terá sido propositada. Para que ao leitor não restassem dúvidas que não era a ele que se referia, dado tratar-se normalmente de um pequeno comerciante que passava idênticas dificuldades dos seus clientes camponeses.

    Muitos se esquecem que,naquele tempo, os próprios escritores tinham que saber escrever nas entrelinhas, assim como os leitores as sabiam ler.
    De outra forma os livros eram censurados...
    Se

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  18. À volta de uma simples cadeira e do talento de UM DOS NOSSOS - o Rui Felício - construi-se um texto. Ontem e hoje, muitos foram os comentários. O Tempo presente, mostra uma sociedade profundamente dividida, que em comicios ruidosos e manipulada por dedos invisiveis, mais não é que uma colorida colecção de marionetas manipuladas por interesses subterrâneos e ambições pessoais. Que ao menos, neste convívio de amigos de um Bairro da nossa Cidade Eterna, não percamos o sentido da palavra Fraternidade.
    Certamente que o Rui Felício, partilha do meu agradecimento, a todos quantos deram a sua colaboração, com os seus comentários.
    Obrigado e até amanhã.

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  19. Claro que agradeço, Quito! Porque acho que é neste abrir de ideias, umas vezes a brincar e outras mais a sério, que se vai revelando o pensamento e os sentimentos de cada um.
    E faz-nos falta, porque depois de 40 anos de separação, precisamos de nos conhecer mais profundamente.

    E nisso, a tua forma de ser e de escrever, são inestimáveis.

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  20. Uma verdadeira"dança da cadeira"!
    A música continua dirigida por vários maestros, qual deles mais competentes.

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  21. Gostei de vos ler e nem tive coragem para me intrometer.

    Diria que a vida é bela quando é pintada e sentida através de palavras sábias e bem ditas.

    A estes dois bons malandros, Rui e Quito, um abraço amigo.
    Abílio


    PS-Não sei o que se passa só consigo comentar como "anónimo".

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  22. Quanto aos comentários:
    para quem não coneguia enviar comentários, logo a minha assistentente informática arranjou uma ewxplicação!

    Já comentei e já postei, sem problemas.

    Mas esse problema passou-se ontem. Dizem eles:



    TERÇA-FEIRA 24 DE MAIO, 2011

    Nós estamos investigando um problema que está impedindo o login e postagem de comentários de alguns usuários, e esperamos ter uma correção liberada em breve.

    Obrigado pela sua paciência durante esse período

    pelos vistos a saga continua!
    Outros se têm queixado que não conseguem comentar!
    Só a minha assistente São Rosas poderá dizer mais qualquer coisa sobre o assunto!

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  23. É justo e verdadeiro o que dizes do Rui Felício. É bem verdade que de um caroço de azeitona pode fazer uma história.
    Também tu, meu caro Quito, podes transformar uma azeitona numa oliveira,e esta num olival, e daí extrair o mais fino azeite. Zero de acidez, mil dos mais nobres sentimentos.
    Amanhã vou procurar na esplanada do Samambaia o coração do Felício que, tu o garantes, por lá terá ficado no passado domingo. De uma coisa estou certo, se por lá o encontrar outro coração estará ao seu lado. O teu...

    Um grande abraço.

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  24. É tudo uma questão de fusos horários.
    Eu não tive nenhum problema em comentar...
    Façam horas extraordinárias, cambada de murcões!

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  25. Quito,
    Ainda é cedo para passear a minha cadela.
    Vou dar mais uma volta por aqui, para fazer horas...

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  26. Quanto à novela "simplesmente...Ela" confesso que tanto a postagem do Quito , como depois o vai e vem entre os dois são uma delícia!
    A cadeira mais famosa da esplanada do Samambaia lá continua para mais umas "assentadelas", juntamente com as suas irmâs gémeas e todas têm as mesmas virtudes, que tanto o Rui e o Quito tanto apreciam!
    Mas tenho ouvido queixas e que eu concordo, que as ditas acabam por não gostarem que abusem delas, estando demasiado tempo a gozar o prazer de sentir o calor alumínico que irradia das suas alvas formas!
    Passado algum tempo dão sinais de incómodo devido à sua textura mal concebida, obrigando os seus utilizadores a fazer deslizamentos nadegáis para irem revezando os musculos mais afectados!
    Nem tudo o que luz é oiro!
    Espero que elas me perdoem esta inconfidência...

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  27. Então? Não conseguem comentar?
    Vocês não querem é trabalhar.
    Cambada de murcões e langões!
    Depois queixem-se que vos cortam ajudas de cuspo e tal e coisas...
    Eu cá vou fazendo pela vida, como vêem. Oxalá o magnifico administrador, dono e senhor, também esteja a ver...

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  28. Claro Viana estou aqui no meu posto!
    Há tanta postagem para comentar!
    Agora arranjaram esta desculpa para se baldarem.
    Clao que se não derem uso ás teclas, elas enferrujam e enviam-vos para os anónimos!
    Axxxo que o termo aplicado pelo Viana a "eles" é correcto e afirmativo...mas é melhor ficar só por eles!

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  29. Estou a gostar...continuem!

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  30. Até do alumínio se fazem palavras...
    Os textos do Rui Felício e do Quito leem-se e relêm-se sempre com um enorme prazer! Parabéns!

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  31. Relendo os comentários, não devo deixar em claro o do Abílio.
    É uma pena que não se tenha intrometido. Porque dele surgiriam, estou certo disso, mais e boas achas para a fogueira que nos aqueceu a alma.
    Porque o Abílio é certeiro nas suas intervenções.
    Como o é o Carlos Viana, mas esse anda com os horários trocados...

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  32. Meus caros Amigos,
    Continuo sem poder fazer comentários nos vossos blogs!
    Aparece:
    Comentar como: Escolho Conta Google;
    Pré visualizar - faço OK;
    Pré visualizar - faço OK (outra vez);
    Pede-me a identificação e password do google - escrevo o que pede;
    Volta ao blog e desapareceu o que tinha escrito;
    Volto a escrever e repete-se tudo até eu desesperar!
    Lamento, mas assim não posso fazer comentários.
    Bjs e Abçs
    Alfredo

    Aceitam-se soluções!!!!

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  33. Alfredo!
    Posso dar uma dica.
    1º - Usa o "username" e password do teu "e-mail"!
    2º - Reinicia o "processo" e verás que aparece a tua identificação!
    Abraço

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  34. O Alfredo já experimentou com o Telemóvel a 360º como quem tira uma foto? É fácil. Pega no "Nokia", bloqueia o teclado para não marcar nenhum nº, e bate com ele no Google até o RAFA ouvir... (eheheheheh)

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  35. Alfredo, já somos dois com o mesmo problema.
    O que o Leitão diz também já experimentei e...nicles.
    Vou continuar na clandestinidade ou melhor um anónimo identificado.
    Abílio

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  36. Quer me parecer que isso só vos acontece porque vocês fogem aos impostos...

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  37. Ó Alfredo, escreve num post-it e cola aqui!

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  38. Alfredo, tem cuidado!
    Onde é que a Sãozita quer que lhe coles o post-it?
    Claro que o que me faz falar é a ciumeira.

    Nota: saia uma bolinha vermelha...

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  39. Uma gaja tem que ter cá um cuidado no que escreve...
    Aqui, no ecrã do computador, pá!

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