sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Adivinha

Situa-se numa rua em Coimbra, perpendicular à rua da Sofia. Faz esquina com outra rua. As pessoas esquecem-se de olhar para cima.
Aonde fica?

Uma achega visual.
Agora penso que acertam.
Aqui está a casa aonde eu nasci no quarto assinalado com o número 1. Como as crianças de tenra idade aprendem a medir as distâncias arrumando o que apanham para o chão, eu tive o previlégio de o poder fazer em longas distâncias. Assim, apanhava os sapatos da família que estavam em casa, punha-os na varanda assinalada com o número dois e depois de os ter todos juntos, lançava-os para a rua. É claro, que naquele tempo não havia o tráfego de hoje, só passando um carro de vez em quando. É por isso que sou bom a medir as distâncias.

Foto: Joana Silva

36 comentários:

  1. Ou fica na Rua João de Ruão, ou na Rua João Machado or Dr Manuel Rodigues
    Passem por lá de pescoço levantado.
    Como andi«o sempre a olhar para o chão...pata não pisar coisa mole,,,nunca me apercebi dest alto relevo entrançado,
    Será que foi o Ruão que o fêz?

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  2. Não é no Palácio da Justiça?

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    1. Ficou pertinho. É no cruzamento mais abaixo da rua Dr. Manuel Rodrigues.

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  3. Perpenducular à rua da Sofia só há estas 3 ruas
    Equina? O Palácio da Justiça é uma hipótese

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  4. També pode na Rua João de Ruão onde esta agora um centro Comercial e que foi uma igreja

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    1. Sim, penso que era uma igreja utilizada pelos Oliveiras de Águeda como garagem. Tinha um altar que penso estar no Museu Machado de Castro, porque é monumento nacional.
      Estão perto de resolver o assunto. Só mais uma volta no quarteirão.

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    2. Ou seja tou lá na rua È uma Kuéstão de quarteirão!

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    3. Com a foto que pûs, já sei que alguém vai-se lembrar do local.

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    4. Como é que conseguiram tirar a foto desta perspectiva? Aquilo é um 3º andar, na esquina das ruas Mário Pais e Dr. Manuel Rodrigues.

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    5. O Paulo Moura, A C E R T O U.
      Foi tirado do passeio do outro lado da rua em frente da casa, aproveitando o ângulo em diagonal do cruzamento, como se pode ver agora na foto. A possibilidade foi dada pelo cruzamento.

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    6. Boa malha, Chico.
      Abre aço!

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  5. Tem razão, Xico, eu cada vez tenho de olhar mais para o chão, pois há sempre uma pedra onde tropeçar...
    Mas o "brasão" é bonito!

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    1. E esses passeios encerados são excelentes para uma escorregadela, Celeste Maria. Quando se olha o pavimento da calçada, parece que brilham. São muito apreciados pelo estrangeiro.

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  6. Eu sei! é numa perpendicular à Rua da Sofia!
    Agora só falta vir aí o Carlos Viana dizer que fica em Celas ou no Bulhão...

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    1. Não sei como é. O Alfredo Moreirinhas acerta sempre.

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    2. Chico, estás de compadrio com o Moreirinhas ou quê? Alguma vez me viste errar uma adivinha?!
      Vê lá se a minha resposta, que está mais abaixo, não está correcta. Se não estiver, vou a Fala e faço lá uma peixeirada que é o fim do mundo.

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    3. Tiveste sorte Carlos Viana, porque o Senhor de Fala tinha respondido correctamente, como é habitual.
      Só te respondo agora, pois era para o fazer no teu comentário abaixo mas passou-me.

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    4. Ora bolas! Se eu soubesse que poderia ter peixe à borla entregue ao domicílio, tinha dito que era o Palácio da Justiça, como o Zacarias Zebedeu (que por acaso fui eu).

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    5. Também falei do Zebedeu com a Lucinda e não nos enganámos. Só uma brincadeira do Paulo Moura. Comentei-o muito tarde pois queríamos ver se sabíamos ao certo quem era. Dois Zs desconhecidos sem serem retirados pelo ADM, levantou suspeitas.
      Por coincidência há aqui um casal que tem três filhos cujos nomes começam todos por K, Keny, Keven e Kent.

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    6. O Zacarias Zebedeu manda-te um abre aço.

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    7. Esta do Paulo Moura fez-me rir. Boa.

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    8. Eu também me ri.

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    9. Brincadeiras perigosas,
      Esfregonas nervosas.
      Valeu-te ser a São Rosas,
      Perita em versos e prosas.

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    10. Sim, sou vaidosa, gloriosa
      Amorosa, cheirosa
      Fã da Briosa... dengosa
      E de um matulão que só me goza

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    1. É simples, Quito. Volta a ver a postagem com a nova foto e creio que vais conhecer o edifício. Se não, alguém deve conhecer.

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  8. A foto foi tirada em 2004, segundo nos diz a bandeira de Portugal na varanda. Nós, desde 2004, nunca mais fomos nacionalistas...
    E já agora, para que não restem dúvidas da minha elevada capacidade de adivinhador, cá vai a resposta:
    Fica na esquina das ruas Mário Pais e Dr. Manuel Rodrigues.
    Mas, aquilo é um 3º andar.
    Como é que conseguiram tirar a foto desta perspectiva?

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    1. O Carlos Viana A C E R T O U, se bem que todos os que tenham dito rua Dr. Manuel Rodrigues estejam certos, pois a porta principal dá para essa rua. Por isso não era uma advinha difícil.
      No que respeita à bandeira, o único senão é que ainda há em Portugal verdadeiros nacionalistas e por isso não despem fácilmente a casaca. O mesmo acontece na casa geminada. A foto foi tirada em 2014. Talvez as bandeiras ainda lá estejam.
      Como se pode ver a foto foi tirada do outro lado da rua em frente da casa, aproveitando o ângulo em diagonal do cruzamento.

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    2. No link que deixei lá em cima (junto à peixeirada que não foi antes de o ser), do Google Maps, lá está a bandeira. Só não se consegue identificar se tem castelos ou pagodes chineses, como aquelas premonitórias que circularam durante o Euro 2004...

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  9. Li tudo mas não me meto com quem tanto sabe.....Fosca-se,era um perigo!!!

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    1. Olinda
      Se te referes ao lançamento dos sapatos, o perigo era pouco. Nesse tempo acertar num carro, seria mesmo um azar. Só passava um de tempos a tempos. Devia haver dias que nessa rua não passava nenhum, ao contrário da rua Dr. Manuel Rodrigues que lá ia passando um ou outro de tempos a tempos. O problema, era para os vizinhos do rés-do-chão que com a sua boa vontade os apanhavam, metiam-nos ao peito entre os braços e iam-nos levar lá a casa. Era aí que a minha Mãe era alertada. Hoje, pensando bem, sofriam. As casas foram construídas no antigamente e cada andar tinha um pé direito muito alto. Como não havia elevadores, já estás a ver quantos degraus eles tinham que subir. Tenho a impressão que o meu problema, seria não ouvir os sapatos baterem no chão porque a distância era muito grande. Então lançava mais um. É a ideia com que fiquei.

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    2. Chico, as brincadeiras ingénuas mas muito engraçadas e com imaginação que fazíamos...
      Estou a ver o edifício mas localizar os nomes das ruas já não lá não ia.

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    3. É natural, Olinda. Eu lembro-me porque nasci lá e ainda hoje recordo o que vivi naquela casa, do que me lembro pois saí de lá com quatro anos e meio.

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