Como apanhas a parte de trás so Bombeiros Voluntários...terá sido na parte de cima de Hotel Vila Galé? Ou num outro edificio que fica por trás do quartel dos Voluntários...HUM, não andará londe daqui. penso eu de que
Rafael Conheci o Quartel dos Bombeiros Voluntários que ficam na Fernão de Magalhães ao lado do Hotel Almedina e até lá ia ao cinema à noite. Só que o edifício amarelo parece-me uma casa de apartentos e pelo ângulo da foto ainda menos penso que sejam os bombeiros.
Quando estiver OK tenho que passar por lá, pois também não me parece se o Q.B.V. Será que algum dos coimbrinhas consegue dizer que prédio é e em que rua?
Rafael Parece-me a rua Simões de Castro em frente dum pavilhão desportivo aonde se joga hokey e basquete, que sei qual é mas neste momento me falta o nome. Ainda há dias falámos nele cá em casa.
Rafael Dantes, em baixo, antes da esquina que se vê na casa amarela, era um super ou mini-mercado pois eu andava por toda a baixa da cidade. Pelo que me lembro, penso que as lojas nessa zona até ficam um pouco elevadas. Fica práticamente do fim da rua Simões de Castro quando se vem da Fernão de Magalhães, entre a rua João de Ruão e a rua do Carmo.
Ena, cum escafandro! Um gajo distrai-se e ´perde a oportunidade de ganhar ... o quê? Olha lá, Chico, num há prémio? Então, não concorro. Já estou fartinho de trabalhar à borla pra esta espécie de blogue. Mas em verdade vos digo que o disparo partiu do alto do edifício mais fálico de Coimbra. Ai São Rosas, Sãozita, Sãozita, que tanto tempo demoraste para descobrir o óbvio! Ehehehehehe....
Sim senhor, Carlos Viana. É o mais fálico pois vocês não gostam de obras de arte como essa :) mas foste o único que acertaste na definição do edifício e no local de aonde foi tirada a foto.
Diploma invisível da alegria: - Carlos Viana com a resposta "o disparo partiu do alto do edifício mais fálico de Coimbra".
Foi lá ou no pavilhão antigo que em pequenito vi jogar a equipa nacional de hoquei em patins que bastante glória nos deu e era composta dos moçambicanos Moreira, Vaz Guedes, Adrião, Velasco e Bouçós. Mais tarde viria a ver lá jogar a equipa do nosso bairro, já não me lembro contra quem.
Também estive nesse jogo de exibição da equipa nacional. A certa altura, o Moreira que era o Guarda - Redes sentiu-se mal e pediu para sair. Não havendo guarda - redes para substituir, foi para lá o G. R do Sport Conimbricense - o Violinhas - que tinha jogado antes num jogo de "aperitivo" para a exibição dos consagrados.Mas o Violinhas fez uma reivindicação: só ia para a baliza se o Adrião não stickasse com muita força.Como sabes o Adrião tinha um remate de bala de canhão. O Adrião concordou perante o gáudio geral. Ainda te lembras disto ?
Ai Quito, Quito. O que me vieste lembrar. Só não me lembrava do nome do Violinhas. Tens cá uma memória! Não me lembro dessa passada com o Adrião mas lembro-me que o Violinhas fez uma boa exibição que ninguém esperava. Até parece que o estou a ver ir buscar uma bola rasteira ao canto esquerdo em baixo que tinha passado pelo meio de todos e ele apareceu lá com o patim. Foi uma grande defesa. Tempos que passaram e não esquecem.
Hoje é Halloween e neste momento estou a ver na televisão no programa da manhã o pessoal mascarado e excelentes trabalhos em abóboras em pleno estúdio. São autênticas obras de arte. Adoro.
Olha Chico, com alguns lapsos já naturais de tanto tempo passado, aquilo foi assim:
Eu fui com o meu pai ver o jogo, que foi à noite. A equipa nacional trouxe a Coimbra duas equipas -- A e B - que se defrontariam entre si, havendo um jogo antes de amadores do Sport e outros cujo nome esqueci. Já na 2ª parte, o Moreira que já vinha adoentado de Lisboa, bateu com stick no chão várias vezes a chamar a atenção do árbitro. O jogo parou e o Moreira pediu para sair. Estando o outro internacional na equipa B, não havia substituto. O Violinhas, que estava ainda equipado na bancada, de repente viu todos os olhos pregados nele: estava ali a salvação do espetáculo !!!
A malta amiga dele, frequentadores da noite da Baixinha, Rua da Moeda, Rua dos Oleiros ...Rua do Corvo ...Rua Direita, começaram a gritar o nome dele e o Violinhas, aterrorizado dizia que "não" com a cabeça, que não ia alinhar. A malta insistia e ele teve o desabafo: Se o Adrião me acerta mata-me !!!
Ficou então combinado um pacto de não agressão, com os jogadores a trocar a bola entre si e de quando em vez lá mandavam uma bola mais devagar que o Violinhas defendia com espalhafato, para gáudio do maralhal à volta do recinto. Mas o Vaz Guedes, que era "macaco" e tinha um remate muito potente, de repente mandava uma "ameixa" de meio - campo, não em direção à baliza do Violinhas mas para embater na tabela de fundo com estrondo. O Violinhas encolhia-se todo só com o susto. No fim todos o cumprimentaram com estatuto de herói e o Voilinhas ( isto sou eu a divagar) lá deve ter ido para a noitada com os amigos beber uns copos e nem deve ter dormido a pensar a noite em que foi GR da Seleção Nacional. Por muita chacota e gargalhadas esse mérito é que ninguém lhe tira.
Resta acrescentar, que perante aquela súbita dificuldade, o GR da equipa B tomou o lugar do Moreira e o Violinha a baliza da equipa B. Se calhar foi a sorte dele, pois os B, com a "ganancia" de ganhar aos "A", se calhar não iam em acordos e derretiam o Violinhas com um bombardeamento de remates a levar lume ...
Lembro-me ainda dele Chico, imagina ! Era média estatura, muito magrito (talvez por isso a alcunha de Violinhas), moreno, bigode preto e faces encovadas.
Grande memória, Quito. Não tiro nada ao que disseste. É claro que não me lembro assim tão claramente. Mesmo da aparência do Violinhas que até parece que o estou a ver. Foi uma noite muito bem passada. Mais tarde vim a ver excelentes jogadores de hóquei em Moçambique, principalmente dois irmãos da Beira mas já não me lembro dos nomes. Uma equipa que nunca me esqueceu foi a célebre equipa espanhola composta por Zabalia, Orpinelli, Borona, Puigbó, Rocca. Ficou-me para sempre. E ainda queriam parar com os comentários deste excelente blogue! É toda uma cultura que nos enriquece com o que cada um diz. Coimbra hoje também terá as suas referências especiais mas nós é que não acompanhamos. Daqui a anos, serão os desta época a relembrar neste ou noutro blogue. É assim a vida.
Chico, então não te lembras de Jesus Correia e Correia dos Santos? (não eram irmãos, eram primos), do guarda-redes Emídio e do maior de todos, o stick de oiro do Hóquei em Patins mundial de seu nome Livramento?! Eu sei, tanto tu como o Quito são muito novos...
Então... Carlos Viana, nós os dois somos velhotes. Exactamente, o célebre Livramento e os outros lembro-me bem. Os Correias eram muito queridos. Foram bons tempos.
As palavras são como as cerejas. Num pequeno rádio Phillips que eu tinha, eu ouvia os jogos internacionais do Benfica. Também o hoquey e lembro-me que normalmente era o Artur Agostinho que relatava ou um tal Amadeu José de Freitas. Na altura, no hoquey, havia uma grande dupla de irmão Suiços: Pierre e Marcel Monei. A nossa "besta - negra" sempre foi a Espanha, agora os melhores do mundo, São os alcatruzes da nora. Agora estamos nós por baixo ...
O que me vieste lembrar: Pierre e Marcel Money, se bem que me lembre bem é do Marcel. Foram grandes jogadores que neste momento já nem me lembrava dos nomes.O Artur Agostinho e o Amadeu José de Freitas, lembro-me muito bem. A Espenha era a nossa "besta - negra", utilizando as tuas palavras.
Bem eu sou das equipas portiguesas campeãs crónicas dos Europeus e Mundiais. Emidio ou Cipriano, Raio, Edgar, Irmãos Olivério e Sidóno Serpa, primos Jesus Correia e Correia Santos.Mais tarde, Lisboa, Vladimiro Brandão e outros nomes do Infante de Sagres do Porto. Só mais tarde então esses todos que vieram de Moçambique. Mas no tempo da primeira equipa.Emidio, Raio,Edgar,Jesus Correia e Correia dos Santos, aqui no Bairro era uma febre tremenda. Os rádios nas casas em todas as ruas transmitiam os relatos, pelo Amadeu José de Fritas, Nuno Brás ,Artur Agostinho---era um espectáculo! De tal maneira que a malta do meu tempo, como os falecidos José Brás, Rui Umbelino e outros até nos lembrámos de fazer no Bairro uma equipa de hóquei em Patins.Mas nenhum sabia sequer patinar!!! Mas "doidos" e "tesos" resolvemos pedir um orçamento à casa Peyroteu, para nos fornecer orçamento para equipamentos completos para 10 jogadores!!!! Já não me lembro se a Casa Peiroteu respondeu! Muito mais tarde e no que a mim diz respeito deixei passar a febre e hoje em dia pouco ligo ao Hóquei em Patins. MAS NUNCA ME LEMBRRO DE TER EXISTIDO UMA EQUIPA DE HÓQUEI AQUI NO BAIRRO
Dos que o Rafael descreveu, só não me lembro dos irmãos Olivério e Vlademir Brandão. Os primos eram muito queridos. Sim, foi depois desses que vieram os de Moçambique. Eu, assim como outros, também era dos que andava com patins de rodas de aço. Até havia a Mila dos patins e o Rui Piçarra era um excelente patinador. No bairro houve ou formou-se na altura uma equipa de hóquei que até fez um jogo contra a Académica se não me engano na rua Y, hoje de Moçambique. Nas Palmeiras, já não me lembro quem foi o adversário. Pelo que me lembro, a malta que foi às Palmeiras teve muita dificuldade porque o pavimento escorregava. Vi caír um ou outro. O nosso pessoal só estava habituado ao alcatrão. Como é que arranjaram os patins para lá irem, não sei. Não me lembro da equipa a não ser que penso que o nosso guarda redes era o Murta que vivia na rua de Moçambique perto da Carvalho Araújo. Isto de memória que me está a chegar... ou... a passar.
Sidónio Serpa e o Irmão normalmente jogavam a médio e alternavam com o Edgar e por vezes a defesa co o Raio. Vladimira Brandão era do Sporting de Espinho. No Porto do Vianita havia o Vitor Hugo(depois jogou no estranjeiro), O livramento o Lisboa, etc. No Bairro os "miudos" lá se aguentavam nos patins e jogavam na Rua de Moçambique, uns com stikas outros com um talo de couve(ah!ah!ah!? e faziam gincanas de triciclos!!! Ora vê aqui esta postagem, a que eu acrescentei agora a ssistência feminina...
Então e o Livramento, carago?!!! Será que ninguém se lembra do melhor jogador do mundo? Que os "putos" Quito e Chico não se lembrem, tudo bem. Mas o Dom Rafael que até consegue ser menos novo do que eu....
O Chico embora o não tenha referido, lembra-se do Livramento Carlos Viana. Não foi por ser "puto" pois só temos uns mesitos de diferença. Nessa altura falava-se muito de desporto.
Se houve equipa de hóquei não sei. Eu tinha uns patins de rodas em aço, e andava com eles no bairro. Por falares no Raio, conheci-o pessoalmente mas já com idade avançada. Fiquei hospedado num Hotel ( Hotel Avenida ou Parque ? ) em Sintra de que ele era proprietário ou sócio.. Foi um amigo meu do tempo da guerra lá residente que me o apresentou- Tenho ideia que faleceu à relativamente pouco tempo, mas posso estar enganado ...
Tirada do "Forum" será uma hipótese ...
ResponderEliminarFrio, Quito. Aqui fica uma deixa: não é preciso atravessar as pontes.
ResponderEliminarComo apanhas a parte de trás so Bombeiros Voluntários...terá sido na parte de cima de Hotel Vila Galé?
ResponderEliminarOu num outro edificio que fica por trás do quartel dos Voluntários...HUM, não andará londe daqui. penso eu de que
Seja já de onde for e ampliada é uma excelente panrâmica da Cidade de Coimbra
ResponderEliminarGostei muito dela, Rafael. Já está mais perto. É num sítio que todos os que habitam ou vão normalmente a Coimbra, já lá passaram à frente.
EliminarTerraço do Hotel Oslo?
ResponderEliminarBom esforço, Carlos Carvalho mas ainda não foi desta.
EliminarNão me parece. Vêem-se ali as entranhas de algumas casas do «canal do Metro». Edifício do Arnado (mais outro mamarracho cá do sítio)?
ResponderEliminarOu do Hotel Tivoli?!...
ResponderEliminarEm que é que ficamos? - Pede um concelho ao teu amigo.
EliminarUma achega e grande: uma das respostas está certa. Boa apontaria.
EliminarO Zacarias Zebedeu manda dizer que não deve ser do Hotel Tivoli porque não é um edifício tão alto. O palpite dele é que é mesmo do Mamarracharnado.
EliminarEntão foi-te dedicado!
EliminarZZ
EliminarA tua resposta não foi considerada válida pelo juri. Não respondeste a nada pois não fizeste mais que andar à mama da São Rosas. Inadmissível.
Bem... as onze da noite daí que já não me lembrava se aproximam e por isso vou atribuir os prémios à moda daqui:
ResponderEliminarDiploma invisível da alegria: - São Rosas com a resposta "Edifício do Arnado".
Cerificados invisível de participação:
- Quito Pereira.
- Dom Rafael.
- Carlos Carvalho.
- São Rosas (2a resposta).
E eu? E eu?
EliminarEntão aqueloe edificio alto não é o Quartel dos Bombeiros Voluntário! Então o que é?
EliminarZZ
EliminarEste zombie também quer um prémio!!!!!!!!!!!!!!!!! E não respondeu a nada. Pois não levas, não levas, não levas...
Rafael
EliminarConheci o Quartel dos Bombeiros Voluntários que ficam na Fernão de Magalhães ao lado do Hotel Almedina e até lá ia ao cinema à noite. Só que o edifício amarelo parece-me uma casa de apartentos e pelo ângulo da foto ainda menos penso que sejam os bombeiros.
Quando estiver OK tenho que passar por lá, pois também não me parece se o Q.B.V.
ResponderEliminarSerá que algum dos coimbrinhas consegue dizer que prédio é e em que rua?
Eu diria que é um prédio no Terreiro da Erva, mas amuei.
EliminarRafael
EliminarParece-me a rua Simões de Castro em frente dum pavilhão desportivo aonde se joga hokey e basquete, que sei qual é mas neste momento me falta o nome. Ainda há dias falámos nele cá em casa.
Só pode. Já sei(ou não sei) qual é!
ResponderEliminarRafael
EliminarDantes, em baixo, antes da esquina que se vê na casa amarela, era um super ou mini-mercado pois eu andava por toda a baixa da cidade. Pelo que me lembro, penso que as lojas nessa zona até ficam um pouco elevadas. Fica práticamente do fim da rua Simões de Castro quando se vem da Fernão de Magalhães, entre a rua João de Ruão e a rua do Carmo.
Ena, cum escafandro! Um gajo distrai-se e ´perde a oportunidade de ganhar ... o quê? Olha lá, Chico, num há prémio? Então, não concorro. Já estou fartinho de trabalhar à borla pra esta espécie de blogue.
ResponderEliminarMas em verdade vos digo que o disparo partiu do alto do edifício mais fálico de Coimbra.
Ai São Rosas, Sãozita, Sãozita, que tanto tempo demoraste para descobrir o óbvio!
Ehehehehehe....
Sim senhor, Carlos Viana. É o mais fálico pois vocês não gostam de obras de arte como essa :) mas foste o único que acertaste na definição do edifício e no local de aonde foi tirada a foto.
EliminarDiploma invisível da alegria: - Carlos Viana com a resposta "o disparo partiu do alto do edifício mais fálico de Coimbra".
Fálico é ser de Fala. Ganhei!
EliminarÉ possivel Jumto aoPavilão da Palmeira do Sport Conimbricense!
ResponderEliminarExacto, Rafael. É isso mesmo. Tem palmas.
EliminarFoi lá ou no pavilhão antigo que em pequenito vi jogar a equipa nacional de hoquei em patins que bastante glória nos deu e era composta dos moçambicanos Moreira, Vaz Guedes, Adrião, Velasco e Bouçós. Mais tarde viria a ver lá jogar a equipa do nosso bairro, já não me lembro contra quem.
EliminarTambém estive nesse jogo de exibição da equipa nacional. A certa altura, o Moreira que era o Guarda - Redes sentiu-se mal e pediu para sair. Não havendo guarda - redes para substituir, foi para lá o G. R do Sport Conimbricense - o Violinhas - que tinha jogado antes num jogo de "aperitivo" para a exibição dos consagrados.Mas o Violinhas fez uma reivindicação: só ia para a baliza se o Adrião não stickasse com muita força.Como sabes o Adrião tinha um remate de bala de canhão. O Adrião concordou perante o gáudio geral. Ainda te lembras disto ?
ResponderEliminarJá agora, a malta da Baixa e Baixinha que estavam no ring e conheciam o Violinhas, começaram a chatear-lhe a cabeça e diziam;
ResponderEliminar- Óh sôr árbitro o Violinhas está off - side ...
Ai Quito, Quito. O que me vieste lembrar. Só não me lembrava do nome do Violinhas. Tens cá uma memória! Não me lembro dessa passada com o Adrião mas lembro-me que o Violinhas fez uma boa exibição que ninguém esperava. Até parece que o estou a ver ir buscar uma bola rasteira ao canto esquerdo em baixo que tinha passado pelo meio de todos e ele apareceu lá com o patim. Foi uma grande defesa. Tempos que passaram e não esquecem.
ResponderEliminarHoje é Halloween e neste momento estou a ver na televisão no programa da manhã o pessoal mascarado e excelentes trabalhos em abóboras em pleno estúdio. São autênticas obras de arte. Adoro.
ResponderEliminarOlha Chico, com alguns lapsos já naturais de tanto tempo passado, aquilo foi assim:
ResponderEliminarEu fui com o meu pai ver o jogo, que foi à noite. A equipa nacional trouxe a Coimbra duas equipas -- A e B - que se defrontariam entre si, havendo um jogo antes de amadores do Sport e outros cujo nome esqueci. Já na 2ª parte, o Moreira que já vinha adoentado de Lisboa, bateu com stick no chão várias vezes a chamar a atenção do árbitro. O jogo parou e o Moreira pediu para sair. Estando o outro internacional na equipa B, não havia substituto. O Violinhas, que estava ainda equipado na bancada, de repente viu todos os olhos pregados nele: estava ali a salvação do espetáculo !!!
A malta amiga dele, frequentadores da noite da Baixinha, Rua da Moeda, Rua dos Oleiros ...Rua do Corvo ...Rua Direita, começaram a gritar o nome dele e o Violinhas, aterrorizado dizia que "não" com a cabeça, que não ia alinhar. A malta insistia e ele teve o desabafo: Se o Adrião me acerta mata-me !!!
Ficou então combinado um pacto de não agressão, com os jogadores a trocar a bola entre si e de quando em vez lá mandavam uma bola mais devagar que o Violinhas defendia com espalhafato, para gáudio do maralhal à volta do recinto. Mas o Vaz Guedes, que era "macaco" e tinha um remate muito potente, de repente mandava uma "ameixa" de meio - campo, não em direção à baliza do Violinhas mas para embater na tabela de fundo com estrondo. O Violinhas encolhia-se todo só com o susto. No fim todos o cumprimentaram com estatuto de herói e o Voilinhas ( isto sou eu a divagar) lá deve ter ido para a noitada com os amigos beber uns copos e nem deve ter dormido a pensar a noite em que foi GR da Seleção Nacional. Por muita chacota e gargalhadas esse mérito é que ninguém lhe tira.
Resta acrescentar, que perante aquela súbita dificuldade, o GR da equipa B tomou o lugar do Moreira e o Violinha a baliza da equipa B. Se calhar foi a sorte dele, pois os B, com a "ganancia" de ganhar aos "A", se calhar não iam em acordos e derretiam o Violinhas com um bombardeamento de remates a levar lume ...
Lembro-me ainda dele Chico, imagina ! Era média estatura, muito magrito (talvez por isso a alcunha de Violinhas), moreno, bigode preto e faces encovadas.
Coimbra de outras eras !!!
Grande memória, Quito. Não tiro nada ao que disseste. É claro que não me lembro assim tão claramente. Mesmo da aparência do Violinhas que até parece que o estou a ver. Foi uma noite muito bem passada.
EliminarMais tarde vim a ver excelentes jogadores de hóquei em Moçambique, principalmente dois irmãos da Beira mas já não me lembro dos nomes.
Uma equipa que nunca me esqueceu foi a célebre equipa espanhola composta por Zabalia, Orpinelli, Borona, Puigbó, Rocca. Ficou-me para sempre.
E ainda queriam parar com os comentários deste excelente blogue! É toda uma cultura que nos enriquece com o que cada um diz.
Coimbra hoje também terá as suas referências especiais mas nós é que não acompanhamos. Daqui a anos, serão os desta época a relembrar neste ou noutro blogue. É assim a vida.
Chico, então não te lembras de Jesus Correia e Correia dos Santos? (não eram irmãos, eram primos), do guarda-redes Emídio e do maior de todos, o stick de oiro do Hóquei em Patins mundial de seu nome Livramento?!
EliminarEu sei, tanto tu como o Quito são muito novos...
Então... Carlos Viana, nós os dois somos velhotes. Exactamente, o célebre Livramento e os outros lembro-me bem. Os Correias eram muito queridos. Foram bons tempos.
EliminarAs palavras são como as cerejas. Num pequeno rádio Phillips que eu tinha, eu ouvia os jogos internacionais do Benfica. Também o hoquey e lembro-me que normalmente era o Artur Agostinho que relatava ou um tal Amadeu José de Freitas. Na altura, no hoquey, havia uma grande dupla de irmão Suiços: Pierre e Marcel Monei. A nossa "besta - negra" sempre foi a Espanha, agora os melhores do mundo, São os alcatruzes da nora. Agora estamos nós por baixo ...
ResponderEliminarO que me vieste lembrar: Pierre e Marcel Money, se bem que me lembre bem é do Marcel. Foram grandes jogadores que neste momento já nem me lembrava dos nomes.O Artur Agostinho e o Amadeu José de Freitas, lembro-me muito bem. A Espenha era a nossa "besta - negra", utilizando as tuas palavras.
EliminarBem eu sou das equipas portiguesas campeãs crónicas dos Europeus e Mundiais.
ResponderEliminarEmidio ou Cipriano, Raio, Edgar, Irmãos Olivério e Sidóno Serpa, primos Jesus Correia e Correia Santos.Mais tarde, Lisboa, Vladimiro Brandão e outros nomes do Infante de Sagres do Porto.
Só mais tarde então esses todos que vieram de Moçambique.
Mas no tempo da primeira equipa.Emidio, Raio,Edgar,Jesus Correia e Correia dos Santos, aqui no Bairro era uma febre tremenda. Os rádios nas casas em todas as ruas transmitiam os relatos, pelo Amadeu José de Fritas, Nuno Brás ,Artur Agostinho---era um espectáculo!
De tal maneira que a malta do meu tempo, como os falecidos José Brás, Rui Umbelino e outros até nos lembrámos de fazer no Bairro uma equipa de hóquei em Patins.Mas nenhum sabia sequer patinar!!! Mas "doidos" e "tesos" resolvemos pedir um orçamento à casa Peyroteu, para nos fornecer orçamento para equipamentos completos para 10 jogadores!!!! Já não me lembro se a Casa Peiroteu respondeu!
Muito mais tarde e no que a mim diz respeito deixei passar a febre e hoje em dia pouco ligo ao Hóquei em Patins.
MAS NUNCA ME LEMBRRO DE TER EXISTIDO UMA EQUIPA DE HÓQUEI AQUI NO BAIRRO
Dos que o Rafael descreveu, só não me lembro dos irmãos Olivério e Vlademir Brandão. Os primos eram muito queridos. Sim, foi depois desses que vieram os de Moçambique.
EliminarEu, assim como outros, também era dos que andava com patins de rodas de aço. Até havia a Mila dos patins e o Rui Piçarra era um excelente patinador.
No bairro houve ou formou-se na altura uma equipa de hóquei que até fez um jogo contra a Académica se não me engano na rua Y, hoje de Moçambique. Nas Palmeiras, já não me lembro quem foi o adversário. Pelo que me lembro, a malta que foi às Palmeiras teve muita dificuldade porque o pavimento escorregava. Vi caír um ou outro. O nosso pessoal só estava habituado ao alcatrão. Como é que arranjaram os patins para lá irem, não sei. Não me lembro da equipa a não ser que penso que o nosso guarda redes era o Murta que vivia na rua de Moçambique perto da Carvalho Araújo. Isto de memória que me está a chegar... ou... a passar.
Sidónio Serpa e o Irmão normalmente jogavam a médio e alternavam com o Edgar e por vezes a defesa co o Raio.
EliminarVladimira Brandão era do Sporting de Espinho. No Porto do Vianita havia o Vitor Hugo(depois jogou no estranjeiro), O livramento o Lisboa, etc.
No Bairro os "miudos" lá se aguentavam nos patins e jogavam na Rua de Moçambique, uns com stikas outros com um talo de couve(ah!ah!ah!? e faziam gincanas de triciclos!!!
Ora vê aqui esta postagem, a que eu acrescentei agora a ssistência feminina...
ASSISTENCIA NA RUA DE MOÇAMBIQUE
Então e o Livramento, carago?!!! Será que ninguém se lembra do melhor jogador do mundo?
EliminarQue os "putos" Quito e Chico não se lembrem, tudo bem. Mas o Dom Rafael que até consegue ser menos novo do que eu....
Mais tarde, mas ainda em tempos recuados-era Raio selecionador...ainda se ganhava alternadamente com a Espamha..
EliminarRecordem AQUI
O Chico embora o não tenha referido, lembra-se do Livramento Carlos Viana. Não foi por ser "puto" pois só temos uns mesitos de diferença. Nessa altura falava-se muito de desporto.
EliminarSe houve equipa de hóquei não sei. Eu tinha uns patins de rodas em aço, e andava com eles no bairro. Por falares no Raio, conheci-o pessoalmente mas já com idade avançada. Fiquei hospedado num Hotel ( Hotel Avenida ou Parque ? ) em Sintra de que ele era proprietário ou sócio.. Foi um amigo meu do tempo da guerra lá residente que me o apresentou- Tenho ideia que faleceu à relativamente pouco tempo, mas posso estar enganado ...
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