Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu’estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz
.
Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
.
Faz favor de vir cá fora
Para dar um bolinho
DEU
Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa
NÃO DEU
Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu’estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz
.
Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
.
Faz favor de vir cá fora
Para dar um bolinho
DEU
Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa
NÃO DEU
Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Já foi grande prática no Bairro. Depois da jornada, o contar dos tostões, dos rebuçados e das castanhas debaixo de um candeeiro, ou à luz da vela da abóbora com olhos, nariz e boca, ou de uma caixa de sapatos, pois quem não tinha cão, caçava com gato. Bons tempos !!!
ResponderEliminardepois da: ---- à porta daquela cruz
ResponderEliminarpara sempre AMEN JÉSUS tambem andei nessas festas e nunca esqueci... lembrancas de infancia... maravilhoso...
Na noite passada tive duas visitas vestidas à maneira e bem cantadas!
ResponderEliminarE o tostãosinho caíu
Este ano não tive clientela para os rebuçados...Estava muito frio para as Mães andarem com os rebentos de porta em porta!
ResponderEliminarNo Bairro, até aos meus 15/16 anos, todos os anos o meu irmão arranjava um grupo jeitoso para o peditório: não pediam nada, iam a certas casas onde moravam umas pikenas que andavam dbaixo d'olho e faziam serenatas às belas.As acompanhantes dos cantores eram só para inglês ver...
Mas ao cimo da minha rua, havia uma senhora que, para nos dar o tostãozinho, nos obrigava a rezar Pai-Nosso, Avé-Maria, Glória e Salvé-Rainha (oração que nunca encarreirei)...E quem se enganasse vinha de mãos a abanar!