Quando se passeia em Montreal, nota-se que um número elevado das ruas têm nome de santos. Além disso a cidade tem um número de igrejas impressionantes, pelo que basta ir a uma posição mais elevada e ficamos admirados. Tal é originado por grande parte da população ser francesa e a outra inglesa. Esta realidade originou que por vezes ficam na mesma rua frente a frente igrejas católicas e anglicanas. Era a libre concorrência que mais parecia o MacDonald e o Burger King dos nossos dias. Com o tempo foram se juntando os templos das diferentes religiões e diásporas.
Esta amálgama deu origem a templos religiosos como se podem ver a seguir.
Maravilhoso templo Sik.
Esta amálgama deu origem a templos religiosos como se podem ver a seguir.
Maravilhoso templo Sik.
A primeira sinagoga deste país, construída em Montreal pela congregação dos Judeus espanhóis e portugueses Shearith Israel.
A igreja anglicana "St. James the Apostle", é uma beleza da arquitectura neo-gótica.
De arquitectura bizantina, inicialmente frequentada pela comunidade irlandesa e depois polaca, esta igreja pertence à comunidade de "St. Michel e St. Antoine".
A Basilique católica e Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, a terceira maior igreja do Quebec depois da Basílica "Sainte-Anne-de-Beaupré", tem a particularidade de ser uma réplica da Basílica "Saint-Pierre-de-Rome".
Ainda se pode observar o altaneiro templo católico Oratório de "St. Joseph" edificado no "Mont Royal" e que é o maior templo relegioso do Quebec.
Carrilhão do Oratório | Entrada principal vista do Oratório |
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Nunca vi nada parecido como este magnífico templo hindu Krishna, que mais parece um carro alegórico. Sendo uma relegião que se diz ser "uma ciência espiritual, não uma fé dogmática", baseia-se na meditação transcendental e "vôo yoga" a que aderiu até ao fim da sua vida o Beatle George Harrison.
Mas que postagem de luxo!
ResponderEliminarGostei e achei piada na introdução e dada a concorrência entre franceses e ingleses......
"Era a livre concorrência que mais parecia o MacDonald e o Burger King dos nossos dias. "
A certa altura fiquei na dúvida se não estaria a ver uma reportagem Alfredo´Daisy em Travel With Us!!!
Estás mesmo em forma!!!!
É verdade Rafael, hoje fui pela primeira vez desde vinte e quatro de setembro passado em bicicleta até à biblioteca. Cheguei, fui à procura de certos produtos e depois fui até ao computador 131 do primeiro andar mas como estava cansado, fui fazer uma soneca para um sofá que fica escondido. Depois dei o braço à bicicleta e viemos de metro "ambos os dois" todos contentes. Chegámos a casa fresquinhos.
EliminarVerdadeira prova da liberdade de crença e religião. Há de tudo com templos mais ou menos bonitos e grandiosos. Um belo passeio por Montreal
ResponderEliminarÉ verdade Ló, aqui a liberdade é total e em todos os campos. Nos campos de crenças e relegiões, há de tudo. O mesmo nos outros todos mesmo o político. Passar uma pessoa com a camisola de Che Guevara ou ter a bandeira dependurada na varanda, como podes ver se clicares AQUI, não é nada do outro mundo. No campo social, nem vou vou falar mas a democracia é realíssima.
EliminarMais, faleceu há pouco tempo Jaques Parizou, economista e que é considerado o pai da revolução tranquila nos anos sessenta. Democratizou a cultura e criou todo o sistema económico do Quebec sendo um independentista sem igual. Pois no dia da sua partida o governo provincial pró federação canadiana, ordenou a bandeira a meia haste no país e em todas as delegações no estangeiro, determinou funerais de estado e deu o seu nome ao edifício da Caixa que ele criou. Adversários mas respeitavam-se.
Estupenda esta tua reportagem, Chico.
ResponderEliminarO teu bom humor, a tua boa escrita, as tuas boas fotos, fazem com que esta espécie de blogue até pareça um blogue de granda catagoria!
Acho que fiz bem quando te chateava a cabeça por só nos mandares fotos da neve...
Rapaziada que frequenta esta espécie de blogue, vejam o que ganharam à custa de eu ser um granda chato! E não me refiro só a esta potagem, refiro-me a muitas outras desde que eu tirei ao Chico a "mama da neve" eheheheheheheheh
Aquele abraço e que continues a surpreender-nos, granda Chico.
Li com muiita atenção o teu comentário, Carlos Viana. Esta postagem foi feita com três máquinas de fotografar, das quais duas já desapareceram. Como guardei algumas destas, também guardei muitas de neve. Estás mesmo a pedir... mesmo fora da época.
EliminarNão sei se notaram que não apresentei nenhuma mesquita pois aqui fazem as mesquitas em edifícios normais quando não em centros sociais ou nas suas próprias escolas. Não têm nada exterior da arquitectura tipo oriental.
Como gostas de estar informado, posso-te dizer que muito tem acontecido a seguir aos dois ataques terrorista que houve aqui. Dos mais velhos que sabem o que passaram na terra deles, pois os Argélinos vinham sempre que tinham uma chance falar para as Tvs que já nos anos setenta e oitenta tinham povoações que quando o dia se levantava os homens estavam todos degolados, diziam que não compreendiam como os países não os iam ajudar. Ora, aqui, há muitos árabes em locais de destaque político e económico que são símbolos para os demais e assim os serviços governamentais tomaram a decisão de procurar o máximo de aproximação com essas comunidades, na vez de os pôr de parte. Dos mais novos, iam aparecendo os que tinham vontade de partirem para irem lutar pela causa deles e ainda foram uns tantos. Os serviços de segurança começaram a informar nessas comunidades as alterações que os jovens que aderem a essa doutrina radical começam a apresentar no dia a dia. A partir daí, a maior parte dos Ímans, pais assim como familiares não os querem ver com cadastro e por isso os denunciam à polícia antes que façam alguma asneira. Por outro lado também sabem que se os filhos quando saiem do país vão para combate, as filhas vão para "satisfazerem" as tropas e outros trabalhos árduos. Tipo escravatura "livremente" aceite derivado à mentalização. Logo que denunciados são-lhes retirados os passaportes e só se tiverem responsabilidade criminal como armas em casa, etc, serão levados a tribunal. Como são jovens que na maior parte se radicalizaram através da internete e que a família nada pode fazer, compete aos serviços sociais de os desradicalizarem para que possam vir a ter uma vida normal e voltarem a serem válidos para com a sociedade. É esta a mentalidade.
Como o Goocle não me liga patabina, aqui fica o anónimo Chico.
Voltei cá para dizer algo de muito importante e que me falhou: aprendi muita coisa que não sabia. Obrigado, Chico.
ResponderEliminarÉ absolutamente natural, Carlos Viana. É por isso que eu como um previligiado geográfico, procuro transmitir o que me vou apercebendo.
EliminarBem, cá vai ficar o anónimo Chico.
Obrigado, anónimo.
EliminarPodes gabar-te de ser anónimo e não levar com a esfregona. Dom Rafael não perdoa e eu, seguindo as instruções do patrão, também me consolo todo a esfregar os gajos.
Há muito que não aparece nenhum, até nisto se reflecte a crise...
O GOOGLE é o responsável!!!Né Chico?
EliminarO acto, penso que foi praticado por ele pois dizia que não me conhecia, Rafael. Se é responsável ou não, espero pela opinião dos responsáveis dos serviços de segurança deste blogue pois o google também tem direito a sofrer de Alzheimer. Tempos de hoje.
EliminarQuando acedemos ao blog, devemos verificar se, no canto superior direito, estamos com o login feito no Blogger. Se não aparecer lá o nosso e-mail e "terminar sessão", deve aparecer "login". É que por vezes o Blogger pode terminar a nossa sessão e, sem o Login, somos "anónimos".
EliminarAgora... um dia ainda hei-de perceber por que motivo alguns comentadores vêem os seus comentários duplicados...
Corroboro com todos os comentários desta magnífica reportagem...E tal como o Carlos Viana aprendi muita coisa.
ResponderEliminarBeijinho,Chico,
É verdade, Olinda. Também tenho andado a aprender e talvez compreendam porque por vezes digo as coisas de certa maneira. Desde que nada se imponha aos outros sobre que assunto for mesmo em assunto de casais, a liberdade é total. As pessoas são muito sensíveis a imposições de ideias.
EliminarUm abraço.
Muitas religiões.
ResponderEliminarAssunto.
É verdade, Tonito. Relegiões não faltam e quem quiser cria uma nova. Funda a sua própria igreja e os seguidores lá vão. Há de tudo para todos os gostos. O cliente tem por onde escolher.
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