No penúltimo sábado, lá tomei o metro e fui finalmente até à biblioteca. Logo à chegada, ao dar uma olhadela para a nossa tão conhecida Place Emilie Gamelin, reparei que havia lá uma torre que fui investigar. Chagado lá, no lado oposto da mesma, a zona relvada estava cheia de cadeiras aonde havia pessoas a descansarem amenamente.
Voltei para a biblioteca e quando saí vi logo à distância que havia movimento e pessoal de circo a fazer os aquecimentos que se impunham.
até um palco mais abaixo, aonde interpretaram várias coreografias. Rápidamente nos apercebemos que a coreografia estava dentro do sistema do "Circo Soleil" pois embora se ouçam canções e músicas a acompanhar a actuação dos artistas, os actores não falam. É de acordo com os seus movimentos que nos indicam o que se vamos ver a seguir. Assim pudemos ver o primeiro trapezista.
Seguiu-se outra dança debaixo da torre e os nossos olhos são novamente guiados para novos trapezistas.
Os dançarinos numa permuta constante iam voltando e exibiaam-se no meio da assistência.
Foi neste momento que veio ao de cimo a forma de ser destas Gentes que procuram sempre nos lembrar os benefícios que as nossa atitudes podem ter para com o meio ambiente e em casos como este, a respondabilidade dos mais fortunados para com os outros. Neste caso pode-se ver a trupe de dança a interagir com uma deficiente.
No fim pudemos assistir a uma demonstração de dança com bonitos chapéus vermelhos, um
pouco por todo o lado.
Mais um Assunto como deve ser.
ResponderEliminarÉ verdade, Tonito. Havia matéria prima, o resto foi só seguir. Momentos bem passados.
EliminarAqui ficam umas dicas.
ResponderEliminarNão é por acaso que aparece o festival " Montreal completamente circo", pois o Quebec é um dos locais que mais tem feito por esta arte. Destacam-se os "Circo Soleil" que já actuou no Boulevard Réné Lévesque a semana passada e o "Éloize". Pode-se considerar dentro deste tipo de espectáculo "Cavália", que também está previsto actuar. Entretanto outros espectáculos de circo vão se reproduzindo em outros locais da cidade.
Com três grandes escolas, como a Escola do Circo do Quebec e Escola do Circo de Verdun que preparam futuros artistas e ainda a Escola Nacional do Circo destinada à formação da elite circense, um pouco distribuída pelo mundo. Hoje há famílias que desejando manter uma boa forma física, frequentam uma destas escolas. É toda uma actividade social pois também têm tirado muitos jovens da rua, além de os circos como o "Circo Soleil" ajudarem à formação de jovens nesta modalidade, enviando os seus professores para África e certos países da América latina. Têm mesmo oferecido conjuntos de roupas circenses que já não precisam, para que possam começar outros circos em locais desfavorecidos.
Estes tipos de festivais que agora se produzem em simultâneo com outros como o "Festival de Jazz de Montreal", o de "Juste pour rire" e Festival Internacional de Fogos de artifício que vai do primeiro de Julho ao primeiro de Agosto mas que vão sendo renovados por outros ao longo de todo o ano, têm muito interesse económico. Como um grande número de espectáculos são gratuitos, fazem com que outros eventos tenham lugar nesta cidade na mesma altura para as pessoas depois se divertirem. Neste momento está a decorrer uma prova do campeonato do mundo de jogos electrónicos pelo mesmo motivo. A ocupação das sessenta e cinco salas do Palácio de Congressos de Montreal, ligado a quatro mil quartos de hotel por passadeiras cobertas é derivado a tal facto. As indústrias hoteleira e da restauração não têm mãos a medir. Há mesmo pessoas que já estão tão habituadas que alugam casas.
Um facto mais notório foi quando Bernie Ecclestone resolveu retirar o grande prémio de F1 de Montreal. O desagrado dos corredores e suas equipas pesou na balança para o seu retorno.
Grande reportagem(postagem), não só em termos fotográficos, como também porque tudo está bem explicado, aqui e no comentário.
ResponderEliminarGostei imenso de ver!
Estás verdadeiramente em forma!
Grande abraço!
Rafael
ResponderEliminarQuando o produto é bom, tudo é fácil. Como este blogue é muito visitado, esperemos que alguém da cãmara leia o comentário. Dá muito dinheiro, muitos postos de trabalho e ao contrário dos grandes empreendimentos que ficam pesados, o principal é aproveitar os locais livres existentes. Os palcos exteriores montam-se e desmontam-se rápidamente. Uma certa logística e pouca burocracia pois até os serviços oficiais estão interessados que tudo ande.
Já por aqui há outras cidades a seguirem o mesmo caminho.
Um abraço.
Cor, vida, destreza e coragem a invadir a cidade. Lembra-me os Aranis, que um dia, há muitos anos, fizeram um extraordinário exercício de coragem na Praça da República. Constava de quatro grossa espias ligadas a uma TORRE no meio da praça com cerca de 5O metros de altura. Lá em cima um pequeno prato onde um homem se punha de pé sem qualquer resguardo. Depois, balançando o corpo, fazia a torre adornar para um lado e para o outro. Aquilo era inacreditável de coragem. Essa coragem terminou em Aveiro. Um pé que escorregou e nem é preciso dizer o que aconteceu. Tenho grande respeito e admiração por estas pessoas ...
ResponderEliminarAbraço, Chico
É verdade, Quito, o que me vieste lembrar. Lembro-me muito bem de ter visto os Aranis na Praça da República. Só desconhecia era o que se passou em Aveiro. Só que a diferença entre esses artistas de circo e os de hoje, é que são bem pagos e os que trabalham a nível internacional, nem se fala. No entanto, além da coragem, é uma profissão muito cansativa. Treinam largas horas duas vezes por dia e há sempre uma pessoa a tomar nota do que não correu melhor para rectificarem pois à noite, há o espectáculo. Enfim, outros tempos.
EliminarToma lá um abraço, Quito.
EliminarHaja alegria!
ResponderEliminarArtes circenses são do meu agrado.
Não perdia festas destas......
Que bom ver alegria e senti-la à distância!!!
Sem dúvidas que há alegria um pouco por toda a cidade, Olinda. Neste momento o forte é o "Festival juste pour rire" com representações interiores e exteriores todas as noites e o pessoal anda contente. Tem com que se distrair.
EliminarO único senão é que neste momento é o tempo do concerto das ruas pois de inverno não os podem fazer e assim também há estaleiros de construção um pouco por todos os lados mas as pessoas se não estiverem de carro, nem ligam.
Tirando isso, o pessoal vai tendo momentos de felicidade.
Grande reportagem, muita cor, muita alegria, muita qualidade. Tudo legendado para que possamos perceber o porquê das coisas.
ResponderEliminarAssim, sim!
Boa malha, Chico, em grande forma!
Quando há produto, é só pôr a máquina a trabalhar. Fica tudo facilitado, Carlos Viana. Para quem tenha tempo e se queira divertir, não falta. Às pessoas faz bem pois são momentos que descontraiem.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEsqueci-me de escrever que no "Quartier des Spectacloes" aqui, há quatro palcos exteriores que penso já ter mostrado no passado: dois grandes e dois médios que costumam dar alternadamente escpectáculos que começam às seis da tarde, iniciando-se o último às dez da noite. Fora mais dois ou três cafés que incluidos nos festivais, também têm os seus palcos de pequenas dimensões e que até recebem actores de alto nível. É por isso que há festivais cujas representações ultrapassam a centena. As pessoas vão passando por eles e vão-se distraíndo.
ResponderEliminarNese momento que está um dia fresco mas pleno de sol, está a passar o amola tesouras e navalhas. Tem razão, pois à noite vai haver chuva.
Chico, parece que estou mesmo a seguir o espetáculo que tão bem nos descreves!
ResponderEliminarHá dias com grandes surpresas... até para nós, aqui de longe.
Este espectáculo durou uma hora, Celeste Maria. Aqui tudo que seja festas que atraiam miúdos não ultrapassam as duas horas o máximo, porque depois começam a ficar instáveis. Foi agradável de se ver.
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