quinta-feira, 31 de março de 2016

terça-feira, 29 de março de 2016

Estádio Municipal do Calhabé (ou será de Guimarães?!) em 1977

Comprei uma geringonça no LIDL, por 40 euros (mais rigorosamente, 39,99), que permite digitalizar imagens de negativos (antigos «rolos») de fotografias ou de diapositivos («slides»).
Num rolo de 1977, da viagem de fim de curso do Liceu Nacional da Covilhã, entre fotos na praia da Figueira (em que, quando tirávamos uma foto de grupo junto ao mar, uma onda enorme nos pôs a todos ensopados) e no Bom Jesus de Braga, estava esta foto.
Nesta altura, nem sonhava que Coimbra iria ser a minha terra adoptiva, passados dois anos (entretanto, inventaram o «ano propedêutico» e tive que o gramar, antes de entrar na universidade).Não me perguntem qual era o jogo a que fomos assistir porque nem me recordo de termos ido lá.
A qualidade da imagem é miserável, eu sei. Mas penso ser um bom documento histórico de há quase 40 anos (mais rigorosamente, 39).

Comentário de Briosa Allez:
"Este estádio é o Municipal, sim, mas de Guimarães!"

A sério?!
Querem ver que a minha viagem de finalistas do liceu, além da Figueira da Foz e Coimbra, também passou por Guimarães? E fomos lá assistir ao jogo? E às tantas nem é um jogo com a Académica?
Sinceramente, não me recordo... e até poderá ser...
Oh, diacho!...

segunda-feira, 28 de março de 2016

Presença feminina

Uma excelente obra do escultor Gerald Gladstone, que foi oferecida à cidade de Montreal por um grupo de pessoas.

Derivado à sua localização numa zona de muito movimento, deve ser das obras mais visitadas da cidade.


domingo, 27 de março de 2016

POSTALINHO DE SEGÓVIA

O Aqueduto, visto da janela do nosso quarto.                                          Beijinhos e abraços da Daisy e do Alfredo Moreirinhas.



Foto Daisy




Páscoa feliz para todos os amigos


ANIVERSÁRIO

VIRGÍLIO NOGUEIRA CARVALHO

27-03-1916/ 27-03-2016
              100 anos

NESTA DATA BEM ESPECIAL...





"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!



Hoje está de parabéns o sócio Virgílio Carvalho, que comemora 100 anos! É atualmente o sócio n.º 4, sendo o associado mais velho do Centro Norton de Matos e um belo exemplo de longevidade no nosso bairro! Frequentador assíduo da sala de convívio, exímio jogador do king, foi jogador de bilhar, várias vezes medalhado. Nunca exerceu nenhum cargo diretivo no CNM, mas «fui convidado pelo meu sobrinho Carlos Dias, na altura em que foi Presidente, para desempenhar uma função extra corpos diretivos, a que poderei chamar de “apaziguador de conflitos”! Surgiam por vezes conflitos na sala de convívio, normalmente de pouca importância e que resolvia facilmente. Apenas um foi mais complicado... Mas depois de várias diligências, o conflito terminou com um aperto de mão!» O CNM, que teve oportunidade de o homenagear por diversas vezes, a última das quais nas comemorações dos 60 anos da instituição, deseja-lhe MUITOS PARABÉNS!     


 ENCONTRO DE GERAÇÕES reedita postagem feita em 2010


DECANOS DO NOSSO BAIRRO


sábado, 26 de março de 2016

POSTALINHO DE SALAMANCA

Procissão da Confraria de La Vera Cruz. Boa Páscoa. Beijinhos e abraços da Daisy e do Alfredo Moreirinhas



sexta-feira, 25 de março de 2016

AZULEJOS DE PORTUGAL. OS CINCO MAGNIFICOS!

Os 5 mais belos painéis de azulejos de Portugal São obras fantásticas da arte da azulejaria, uma arte que os portugueses tratavam com muita sabedoria. Pena é que a maioria de obras como estas sejam desconhecidas dos portugueses, umas por falta de divulgação, outras por falta de interesse. Quantos de nós já visitámos o Museu do Azulejo, na Madre de Deus, Lisboa?? Uma verdadeira riqueza! Inquestionável. Portugal é um país riquíssimo, do mais variado património tangível e não tangível, que não consta do "orçamento de estado"...



«Ponte do Poço de Santiago, Vale do Vouga». Azulejos da Fábrica da Fonte Nova, existentes na Estação dos Caminhos de Ferro de Aveiro. Licínio Pinto - 1916.
É a estação velha, porque agora, ao lado, têm a estação nova.
Uma foto em que se vê o painel completo, com a legenda, está aqui.
A própria ponte é muito bonita.


1º- Estação de S. Bento(Porto)

Foto: Uxio

 A Estação é célebre pelos seus painéis de azulejos, de temática histórica. Cobrindo uma superfície de cerca de 551 metros quadrados, representam, principalmente, cenas passadas no Norte do país, estando retratados, entre outras cenas, o Torneio de Arcos de Valdevez, a apresentação de Egas Moniz com os filhos ao Rei Afonso VII de Leão e Castela, no Século XII, a entrada de D. João I e de D. Filipa de Lencastre no Porto, em 1387, e a Conquista de Ceuta, em 1415; um friso colorido, no átrio, dedica-se à história dos transportes em Portugal, concluindo com a inauguração dos caminhos de ferro. Foram instalados entre 1905 e 1906 pelo artista Jorge Colaço, que, nessa altura, se afirmava como o mais popular azulejador

2º- Estação do Pinhão (Alijó) " Lagar de vinho"

Foto: Joana Sá

 A estação dos caminhos de ferro do Pinhão é conhecida pelos seus 24 painéis de azulejos, que retratam paisagens do Douro e aspectos das vindimas. Em tons de azul, os azulejos são da autoria de J. Oliveira e foram encomendados à fábrica Aleluia, de Aveiro, em 1937.


3º - Igreja Paroquial de Válega (Ovar)


Foto: Susana Soares
 A Igreja da Válega é uma verdadeira obra-prima da arte da pintura do azulejo e, sem sombra de dúvida, uma das mais impressionantes igrejas em Portugal! Ao pôr-do-sol, a fachada da igreja, virada para poente, é particularmente bela, banhada pelos raios de sol. Um verdadeiro templo dourado que brilha com os seus fantásticos azulejos de múltiplas cores.

4º - Fachada da casa Viúva Lamego(Lisboa, Av Almirante Reais)
Foto: Joana Dias

 Construído entre 1849 e 1865, este edifício integra o conjunto de arquitectura industrial que foi a Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, tendo funcionado como loja da mesma. Classificado como Imóvel de Interesse Público, apresenta uma fachada decorada, na sua totalidade, por um revestimento azulejar figurativo do séc. XIX, de gosto romântico-revivalista, muito característico do seu autor, Luís Ferreira, mais conhecido por “Ferreira das Tabuletas”, que recorrendo à técnica da faiança pintou os azulejos na referida fábrica. Considerada uma das obras-primas do azulejo “naif” oitocentista, esta fachada foi, também, um dos exemplos 
pioneiros do azulejo utilizado como meio publicitário


5ª -Capela das Almas (Porto)

Foto: Jack Sand

 O revestimento é constituído por 15.947 azulejos que cobrem cerca de 360 metros quadrados de parede. Os azulejos que revestem a capela são da autoria de Eduardo Leite e foram executados pela Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, em Lisboa. Datam de 1929 e representam os passos da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina, que são venerados na capela. Na fachada principal

Enviado por Zé Afonso Costa

quinta-feira, 24 de março de 2016

O Teixeira (ou Taxeira) numa festa de formatura em 1966

Não há muitas fotografias do Teixeira e esta, publicada pela Marinela St Aubyn no Facebook, parece-me um documento histórico muito interessante.
É o Teixeira (também conhecido como Taxeira) na festa de formatura de Jorge Humberto.
Da esquerda para a direita, Humberto Pascoal, António St Aubyn, Taxeira, Jorge Humberto, Eduardo Gomes e Agostinho Fortes.
Tem meio século... e parece que ainda foi ontem que o Teixeira anunciava nas Cantinas Gerais, com a sua voz rouca:
- Diário Popular, Diário de Lisboa, A Capital...
- Ó Teixeira, tens a Crónica Feminina?
- Vai p'ó c@&@£#%!
Outra variante era:
- Diário Popular, Diário de Lisboa, A Capital...
- Ó Teixeira, tens A Bola?
- Tenho aqui no meio das pernas!

quarta-feira, 23 de março de 2016

PASSATEMPO

Faziam-se aqui, nos anos 50/60, as melhores Fogueiras de São João de Coimbra! 
Onde?
Foto da Daisy, tirada de dentro do carro.

* * * 


terça-feira, 22 de março de 2016

UMA ESPECIAL PARA O CHICO TORREIRA...VINDO DO MEU SÓTÃO

...Não podia fugir para o meu portão pois havia uma trupe em frente à casa do João Neto e da qual ele fazia parte. Eu estava cercado. Tive sorte porque talvez por ser amigo não se aproximou demais. Ficou longe. Se me permitem, uma pequena homenagem ao João Neto. Fomos no mesmo barco para Moçambique sendo ele Alferes e eu cabo especialista da FAP. Bem, falou com todos os colegas pois queria que eu dormisse no quarto dele para não ser incomodado, o que não pude aceitar pois não viesse a ser descoberto e quem pagava era ele. Depois da viagem nunca mais o vi e disso tenho muita pena. 
Texto do Chico Torreira da Silva(parte de comentário em postagem anterior)






Figueira da Foz -Ponte de acesso à Praia da Gala

à esquerda o Mário Santos, ao centro o João Neto e à direita Fernando Rafael

Brincando na praia ...Eu, João Neto e Mário Santos( que lindos meninos, tão queridos!!!)
Na Figueira da Foz como turistas...João Neto, Eu e o Mário
Esta foto é um extra para o Chico tentar identifica alguns...pelo menos um!

Não era esta foto...mas sim uma das que está

AQUI

o fotógrafo foi o Emilio

PASSATEMPO FÁCIL

Alguém sabe o que é isto? 



Ai não sabem?!... Pronto, pronto, não sabem, então aqui vai outra foto:

Ai, mesmo assim ainda há quem não saiba?!...
Então tomem lá a última foto. 



Ah!... Agora já todos sabem!!!... Obrigado! Assim também eu!... Não há prémio para ninguém!


* * * 




segunda-feira, 21 de março de 2016

Passeando em Montreal

Quando se passeia em Montreal, vale a pena ir para Ouest no Boulevard René-Lévesque e apreciar este maravilhoso jardim museu que traz até nós autênticas jóias da arquitectura do passado desta cidade e da sua vivência.
Esta obra mostra-nos a visão do arquitecto Peter Rose e do artista Melvin Charney, que decidiram construir um espaço arquetectónico em plena centro desta cidade no tempo em que estava em moda a construção de edifícios altos.
Este verdadeiro jardim-museu foi construído em frente da Casa Shaughnessy datada de mil oitocentos e setenta e quatro, aonde se situa o Museu Canadiano de Arquitectura.

Casa Shaughnessy.

Situado no meio de duas saídas de auto-estrada que vão dar ao boulevard René-Lévesque, trata-se de uma réplica do museu num espaço aberto para que as pessoas possam visitar livremente.

Pode-se ver ao centro a Arcada que não é mais que um espelho em pedra a lembrar a Casa Shaughnessy. De um lado da Arcada as árvores representando o pomar e do outro lado a pradaria. Ao fundo, um muro em todo o comprimento que mais não é que a representação de um miradouro.

A pradaria vista do lado da frente.

No parque superior pode-se ver vários esculturas do artista representando uma visão dos bairrros industriais do século passado com os seus silos, igrejas, chaminés, etc.

Algumas fotos das referidas esculturas situadas ao cimo da pradaria.

Continuando o passeio vêm-se mais trabalhos no lado de trás da Arcada e do pomar.

O pomar visto das traseiras.

É de facto uma obra notável com mistura do real e futurista que foi galardoada com o prémio de Honra da Arquitectura do Instituto de Arquitectura Americana, assim como com a medalha do Governador Geral do Canada, no campo artístico.

domingo, 20 de março de 2016

«Magnum Consilium Veteranorum» - sabem o que é?

Na nova página do Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, aprende-se muito sobre as tradições e as festas académicas desta cidade. Temos é que descontar muitos erros ortográficos, frases dúbias ou mesmo mal redigidas. Mas não admira, que o Conselho é composto pelos maiores cábulas da Universidade de Coimbra.

Como eles explicam nessa página:
"O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra – Magnum Consilium Veteranorum – é uma assembleia constituída exclusivamente por veteranos, em número mínimo de 9, e reúne mediante um “Convocatio” a afixar na porta principal da A.A.C. e na porta da sala Sr. Xico (...)
As deliberações tomadas são tornadas públicas em “Decretus”, também escrito em latim “macarrónico” e assinado pelo Dux Veteranorum, assim como pelos veteranos presentes na reunião do Conselho de Veteranos.
(...) Ao Conselho de Veteranos compete tomar todas as decisões relacionadas com a praxe, que achar oportunas e aconselháveis, legislando nos casos omissos. O Conselho de Veteranos é presidido pelo Dux Veteranorum."


Algumas das muitas coisas que lá se aprendem sobre a praxe coimbrã:

"A Hierarquia da Praxe, em escala ascendente, é a seguinte:

I Bicho
II Paraquedista
III Caloiro Nacional
IV Caloiro Estrangeiro
V Novato
VI Caloiro Pastrano
VII Semi Puto
VIII Puto
IX Candieiro
X Candieiro Grelado
XI Candieiro Fitado
XII Duplo Candieiro
XIII Bacharel
XIV Bolognez
XV Marquez
XVI Veterano
XVII Dux Veteranorum

Dux Duxorum é uma categoria honorífica da Praxe, atribuída pelo Conselho de Veteranos a antigos Dux Veteranorum’s."

"A Praxe de rasgar a Capa e Batina após a formatura deverá ter surgido com a “Farraparia”. A “Farraparia”, que durou até cerca de 1910, era feita na Faculdade de Direito após o “Ponto” , anúncio do último dia de aulas,em que os alunos do 1ºano faziam espera aos do 5º ano, que perseguiam com a finalidade de lhes rasgar as batinas e as capas. Até 1917, “no dia da formatura colectiva de todos os finalistas da Faculdade de Medicina, os recém-formados organizavam uma grande festa, com muita música e foguetes, e num cortejo de carros iam fazer as suas visitas de cumprimentos aos Mestres.” (in “A Academia de Coimbra” de Alberto Sousa).
O livro “Boémia Coimbrã”, João Eloy elucida‑nos que “duravam vinte dias as provas dos de Medicina. A cada estudante era distribuído um doente, e no último dia de assistência, os estudantes determinavam nas papeletas, dietas finas, que até metiam champagne.
Terminadas as provas,todos os Lentes de Medicina se reuniam na Reitoria para votação dos resultados, depois do que o Bedel do alto das escadas da Reitoria, lia as classificações finais terminando pela frase consagrada:
‑ Parabéns senhores doutores.
Do alto da torre era lançada uma girândola, a filarmónica postada no jardim tocava o Hino Académico, os sinos repicavam e os novos médicos iam postar-se à Porta Férrea aguardando a saída dos Lentes, que passavam entre alas, apertando a mão aos antigos discípulos aos quais davam o tratamento de colegas.
Seguiam depois os estudantes em grupo, ao som do Hino Académico, até ao Largo da Feira, vendo-se as janelas das ruas por onde passavam, enfeitadas com colchas amarelas, a cor da Faculdade de Medicina.
Estoirava então a grande girândola, a maior que então se queimava em Portugal, e de seguida os estudantes dirigiam-se a casa dos Mestres, onde eram obsequiados como amigos.
Esta PRAXE de rasgar o vestuário não era aplicada, como se compreende, às estudantes. Mas, após o ressurgir da PRAXE, a meio da década de 80 começaram as estudantes a sofrer essa Praxe, mas com limitações. Rasgavam o que era poupado aos rapazes: o colarinho, punhos, gravata e meias.
Com a Praxe do “rasganço” chega ao fim não só o curso universitário mas também uma vivência da juventude apenas possível em Coimbra, pois “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, pelo menos para quem a viveu e/ou vive intensamente."



Isto é só um pequeno excerto do que podem lá ler, clicando nos links e nas imagens de cada tema.