Está relvadinho com erva sintética, tem um túnel em madeira para acesso dos jogadores para o campo, os balneários beneficiados, embora exteriormente com a mesma estrutura...mas sem as placas de homenagem aos diversos jogadores que se tornaram célebres ao serviço da AAC.
As bancadas de topo são as mesmas, mas foi retirada a bancada lateral encostada à sereia.(havia uma vala de água donde levávamos agriões?
Tantas peladinhas que por ali se faziam, ou num "furo" de aulas do meu São Pedro e do Liceu Dom João II ou até mesmo em determinadas horas à tarde, com a devida autorização do guarda do campo dessa época Joaquim Freixo) e do roupeiro Belmiro.
Ainda treinei nos júniores-era o Dr. Mendes Silva director da Secção de Futebol....mas desisti era muito violento para os meus pouco mais de 50Kg!!!
-Postagem que apenas tem a intenção de recordar os que como eu por lá passaram, ou nas peladinhas ou todos os sábados de tarde e domingos de manhã e( à tarde algumas vezes), vendo jogos das camadas jovens e até de reservas, com os amigos que nunca faltavam.
As 3 primeiras fotos são imagens do meu tempo
Balneários construídos em 1942- Ao longo dos anos foram afixadas na parede da fachada placas alusivas a jogadores que se distinguiram nas diversas épocas, ou feitos como da Taça de Portugal de 1939
Depois aquando da requalificação foram retiradas e colocadas no muro que dá para o ringue e veda o campo da rua Lourenço Almeida de Azevedo, como se verá nas fotos mais abaixo
Outra perspectiva dos balneários em dia de Assembleia Magna da Academia.
Nesta foto pode ver-se um pouco do campo de basquetebol, que se construiu ao fundo das bancadas, tendo sido encurtado o campo de futebol
O primeiro jogo que se fez neste campo para o campeonato Nacional de Basquete foi com o Barreirense, transmitido em directo pela RTP1.A AAC tinha uma equipa fabulosa com jogadores como Luis de Sousa, Simões, Mário Mexia, Lúcio,Morgado, Valejo , Alberto Martins (teórico...e outros!
Bentes na hora da despedida, a 22 de Maio de 1960.
Entre o roupeiro Belmiro e o guarda campo Joaquim Freixo
fotos do livro Académica-História do Futebol
FOTOS ACTUAIS
Esta foto é extra.Apenas quando ia a entrar no campo havia este arco iris.sobre o ex Liceu D.João III,
agora Escola Secundária José Falcão
Nas placas afixadas algumas não dá para ver o que nelas está escrito...talvez porque não houve dinheiro para pintar as inscrições feitas em baixo relevo...
Postagem comprida do EG...para recordação
Grande reportagem! Boa bola, Rafaelito!
ResponderEliminarTambém me parece!Mas dito pelos amigos fico contente.
ResponderEliminarDe longe a longe lá faço "coisa" que se veja!
Enviei-te um e-mail com as fotos de duas das placas do campo de Santa Cruz, em alto contraste para se lerem melhor. Se quiseres usá-las...
ResponderEliminarE já lá estão e ainda bem porque sempre se conseguem ler.
EliminarBoa colaboração com o obrigado respectivo!
Uma delas era do pai do Nito, Dr. Alberto Gomes
Já sabes que gosto de ser útil ;O)
EliminarSim senhor, coisa que se veja com um extra e tudo pelo mesmo preço!
ResponderEliminarEstou como tu, boa remodelação mas... não é a mesma coisa.
Atenção, não estou armado em velho do Restelo. Ainda bem que as coisas vão crescendo e melhorando. A saudade do tempo em que eu começava a jogar às 10 h e acabava às 13h, e porque tínhamos de ir almoçar, é que é muita...
Pois eu andava no São Pedro.Nos intervalos de cada aula lá vinhamos para a rua na Alexandre Herculano e era enevitável: lá estavam o "pianinho" e o "Calmeirão" a vender as pevides, e ainda dava para ver passar algumas alunas do Colégio de Santa Cruz que ficava mais em baixo na curva.Em frente o Alexandre Herculano...com rede que dava par a Alexandre Herculano.
EliminarQuando havia os "furos" e se havia uns tostões iamos também por vezes para os "matrecos" onde hoje está o café Académico,O Dono dos Matrecos era o "Monstro".Era um "homenzão com bengala e meio coxo"...
Numa tarde de bola no Santa Cruz pendurei o casaco no gradeamento do campo.
Acabou a jogatana, saltei o muro para a Sereia e mais uma vez, como sempre lá ia para o Bairro a pé.
Quando cheguei a casa reparei que não tinha o casaco!!Cum caraças( ou talvez a expressão de desânimo tenha sido outra!!, pois tive que fazer novamente o caminho até ao Santa Cruz(o casaco lá estava...) e regressar .Feliz ao Bairro porque o casaco era único!
Como diz alguém " há muitos anos fui feliz naquele campo".
ResponderEliminarNão tenho é fotos dos eventos.
Rafael boa malha.
Um grande abraço.
Naqueles tempos quem não passou por lá?
EliminarEsta reportagem, digo, BOLA, entrou em cheio na baliza, não foi parar à Sereia...
ResponderEliminarSó queria 5 Euros por cada hora que Dom Rafa matou naquele Campo em vez de ir às aulas!... E mais cinco Euros por cada bola que foi parar à Sereia...
Em Coimbra, havia uma expressão que há muito não se ouve, que era dita quando alguém dizia alguma coisa fora do contexto da conversa: "Lá estás tu a mandar bolas para a Sereia" ou então: "Mais uma bola para a Sereia" Por isso, eu digo que esta reportagem entrou no fundo da baliza e não foi parar à Sereia!
E o teu comentário também não foi parar à Sereia, Alfredo. Boa malha!
EliminarPois era!
EliminarTambém achei bem lembrada essa da "bola p'rá Sereia".
Por vezes o puto Moreirinhas inté parece um rapaz do meu tempo...
Alguns jogos ao domingo à tarde eram a pagar. Lá me pendurava no muro que dava para a Sereia em cima duma pedra(se ainda tinha lugar..
ResponderEliminarQuando a bola era chutada com mais força e ia ter à Sereia, havia sempre algum de nós qua a ia buscar...mas não a atirava para o campo!
Ia dar a volta e apresentava-se no portão e só dava a bola se deixassem entrar no campo!! Ah! pois!
faltou no comentário de cima: não é como hoje que são bolas às dezenas nos treinos e levezinhas.Ou, ou nesse tempo eram 3 ou 4 nos treinos e num jogo havia 2!
ResponderEliminarEram pesadas como chumbo! Quando chovia, não era qualquer um que conseguia marcar um canto ("corner") para a grande área. A bola, para além de ser pesada, arranhava a testa a quem se atrevia a cabecear...
EliminarSe me lembro!
Assunto.
ResponderEliminarBela reportagem que lembra as velhas glorias da nossa Academica, figuras impares do desporto-rei que sempre demonstraram um inequivoco amor a camisola. Os tempos sao outros mas agora so ha amor ao dinheiro.
ResponderEliminarQue bom ver-te por aqui. São imagens que dizem muito ao nosso tempo
ResponderEliminarAbraço