domingo, 20 de março de 2016

«Magnum Consilium Veteranorum» - sabem o que é?

Na nova página do Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, aprende-se muito sobre as tradições e as festas académicas desta cidade. Temos é que descontar muitos erros ortográficos, frases dúbias ou mesmo mal redigidas. Mas não admira, que o Conselho é composto pelos maiores cábulas da Universidade de Coimbra.

Como eles explicam nessa página:
"O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra – Magnum Consilium Veteranorum – é uma assembleia constituída exclusivamente por veteranos, em número mínimo de 9, e reúne mediante um “Convocatio” a afixar na porta principal da A.A.C. e na porta da sala Sr. Xico (...)
As deliberações tomadas são tornadas públicas em “Decretus”, também escrito em latim “macarrónico” e assinado pelo Dux Veteranorum, assim como pelos veteranos presentes na reunião do Conselho de Veteranos.
(...) Ao Conselho de Veteranos compete tomar todas as decisões relacionadas com a praxe, que achar oportunas e aconselháveis, legislando nos casos omissos. O Conselho de Veteranos é presidido pelo Dux Veteranorum."


Algumas das muitas coisas que lá se aprendem sobre a praxe coimbrã:

"A Hierarquia da Praxe, em escala ascendente, é a seguinte:

I Bicho
II Paraquedista
III Caloiro Nacional
IV Caloiro Estrangeiro
V Novato
VI Caloiro Pastrano
VII Semi Puto
VIII Puto
IX Candieiro
X Candieiro Grelado
XI Candieiro Fitado
XII Duplo Candieiro
XIII Bacharel
XIV Bolognez
XV Marquez
XVI Veterano
XVII Dux Veteranorum

Dux Duxorum é uma categoria honorífica da Praxe, atribuída pelo Conselho de Veteranos a antigos Dux Veteranorum’s."

"A Praxe de rasgar a Capa e Batina após a formatura deverá ter surgido com a “Farraparia”. A “Farraparia”, que durou até cerca de 1910, era feita na Faculdade de Direito após o “Ponto” , anúncio do último dia de aulas,em que os alunos do 1ºano faziam espera aos do 5º ano, que perseguiam com a finalidade de lhes rasgar as batinas e as capas. Até 1917, “no dia da formatura colectiva de todos os finalistas da Faculdade de Medicina, os recém-formados organizavam uma grande festa, com muita música e foguetes, e num cortejo de carros iam fazer as suas visitas de cumprimentos aos Mestres.” (in “A Academia de Coimbra” de Alberto Sousa).
O livro “Boémia Coimbrã”, João Eloy elucida‑nos que “duravam vinte dias as provas dos de Medicina. A cada estudante era distribuído um doente, e no último dia de assistência, os estudantes determinavam nas papeletas, dietas finas, que até metiam champagne.
Terminadas as provas,todos os Lentes de Medicina se reuniam na Reitoria para votação dos resultados, depois do que o Bedel do alto das escadas da Reitoria, lia as classificações finais terminando pela frase consagrada:
‑ Parabéns senhores doutores.
Do alto da torre era lançada uma girândola, a filarmónica postada no jardim tocava o Hino Académico, os sinos repicavam e os novos médicos iam postar-se à Porta Férrea aguardando a saída dos Lentes, que passavam entre alas, apertando a mão aos antigos discípulos aos quais davam o tratamento de colegas.
Seguiam depois os estudantes em grupo, ao som do Hino Académico, até ao Largo da Feira, vendo-se as janelas das ruas por onde passavam, enfeitadas com colchas amarelas, a cor da Faculdade de Medicina.
Estoirava então a grande girândola, a maior que então se queimava em Portugal, e de seguida os estudantes dirigiam-se a casa dos Mestres, onde eram obsequiados como amigos.
Esta PRAXE de rasgar o vestuário não era aplicada, como se compreende, às estudantes. Mas, após o ressurgir da PRAXE, a meio da década de 80 começaram as estudantes a sofrer essa Praxe, mas com limitações. Rasgavam o que era poupado aos rapazes: o colarinho, punhos, gravata e meias.
Com a Praxe do “rasganço” chega ao fim não só o curso universitário mas também uma vivência da juventude apenas possível em Coimbra, pois “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, pelo menos para quem a viveu e/ou vive intensamente."



Isto é só um pequeno excerto do que podem lá ler, clicando nos links e nas imagens de cada tema.

36 comentários:

  1. Saber não ocupa lugar e daí ter lido com atenção.
    Há quem para ser DUX Veteranorum vai chumbano, fazendo cadeiras em vários cursos e craindo cabelos brancos. O último ou talvez o antepnultimo que vi no TAGV a propósito do problema das Repúblicas era bem "nevado".
    Um bom documento para apreciar.

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    1. Não o conheci mas disseram-me que andou por aí um DUX que já levava mais de 20 de... chumbos.
      E o pobre do Guerra Junqueiro incriminava-se pelo facto da sua licenciatura ter demorado 10 anos, segundo ele, tantos quanto a Guerra de Tróia...

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    2. 10 anos? Era quase um caloiro, comparado com os "especialistas".

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  2. Penso que já aqui falei sobre esta questão, tradições, e praxe em Coimbra, ou são muitíssimo interessantes, divertidas, inteligentes, civilizadas ou são um nojo puro e simples.
    A diferença está nas épocas, como se adivinhará.
    A época aqui relatada é a primeira, obviamente, e sou verdadeiramente apaixonado por ela.
    Não esqueço "In Illo Tempore", de Trindade Coelho. Uma delícia.
    Hoje, critico ferozmente as selvajarias que se praticam. Uma vez, porque o estava a fazer, alguém me deu a entender que do que eu sofria era de dor de cotovelo, por não ter estudado na Universidade.
    De facto nunca pisei o solo universitário a não ser para trabalhar. A Olga e eu passamos por lá uns sábados a fazer câmbios a congressistas estrangeiros. O Banco remunerava bem e dava-nos a folga na 2ª.Fª. Bem bom!
    Grato ao nosso PM pelo excelente material que nos ofereceu.

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    1. Pois é, Vianita, disto também gosto. Fora a urticária que me provoca ler textos com tantos erros. Aqui não falam das praxadelas imbecis aos caloiros, das misturas de bebidas alcoólicas até à perda de consciência, dos chuveiros de cerveja do cortejo da Queima,...

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    2. Ai, São Rosas. Eu que sou uma autêntica ilha cercada por pessoas de línguas francesa e inglesa, falando pouco português e escrevendo menos, só com este blogue já me amelhorei ou pelo menos estou convencido. Agora esses putos que só estudam inglês... quereres que escrevam português! Inaceitável, já estás velhinha, isso não é dos nossos tempos...

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    3. À moda do que eles escrevem nos «Decretus», "FALTUM FACTAE PALMATORIAM".

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    4. Sim, no "Decretus" sempre foi uma espanholada do latim. Pensava que a referência era à escrita portuguesa.

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    5. E é, Chico. Se leres os textos deles, em português, têm montes de erros.

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  3. Belíssimo post. Muito gosto desta categoria de blogue quando traz assuntos de Coimbra. É uma mais valia.
    Andava a estudar para ... já não me lembro. Coisas da idade mas fui sempre bicho e adorei.
    Nessa altura um quintanista na universidade era Dr. Haviam dois Drs. que iam para o café do Sr. Silva (Caravela) jogar aos dados. Um não me lembro o nome e o outro era o Dr. Madeira pela dita praxe como víamos na prática nessa altura, pois agora DR. não vejo na "ementa" deste post.
    Por ter ido avisar o Sérgio que o iam cercar no clube nesse momento pois vi as trupres a irem para lá e deduzi o que se estava a tramar, puseram-me o cabelo a prémio assim como a mais dois bons samaritanos. Depois tinha que andar sempre a fugir das trupes pois tinha explicações na rua Oriental Montarroio, o que era como o gato e o rato. Uma vez junto ao passeio que faz a curva da rua Carvalho Araújo para a Vasco da Gama só não me apanharam, porque ainda hoje estou para saber como voei da rua e apareci dentro do quintal do Sr. Pires, tendo passado por cima do passeio e dos arbustos. Não podia fugir para o meu portão pois havia uma trupe em frente à casa do João Neto e da qual ele fazia parte. Eu estava cercado. Tive sorte porque talvez por ser amigo não se aproximou demais. Ficou longe.
    Os Drs. Madeira e colega, também tinham outro vício além dos dados. Costumavam ir jogar futebol para o estádio do Cavalo Selvagem e por isso éramos "colegas". Um dia chegou a hora da praxe e eu ía-me embora quando ele disse: "ó bicho, estás protegido", porque um Dr. podia proteger à distância, não precisava de estar a tocar no bicho. Numa das outras vezes que ele me protegeu pois queria continuar a jogar à bola, disse-lhe que só ficava se sempre que ele estivesse em posição que eu o visse, me pudesse considerar protegido. Fiquei protegido para sempre.
    Se me permitem, uma pequena homenagem ao João Neto. Fomos no mesmo barco para Moçambique sendo ele Alferes e eu cabo especialista da FAP. Bem, falou com todos os colegas pois queria que eu dormisse no quarto dele para não ser incomodado, o que não pude aceitar pois não viesse a ser descoberto e quem pagava era ele. Depois da viagem nunca mais o vi e disso tenho muita pena.
    Foi já como recruta com o cabelinho todo rapado, que gozei com as trupes na calçada num fim de semana. Andavam lá várias trupes e ao verem-me rapadinho, fui um alvo. Então, vinham ter comigo repetidamente a perguntarem-me o que eu era pela praxe. Dizia sempre que não era nada mas nada mais e assim andei de propósito umas três horas a passear da cãmara à Portagem. Quando resolvi ir apanhar o trolley, lá vieram novamente ter comigo. Mostrando cara de mau e olhando nos olhos o que me interpelava, disse-lhe: "bem... você já várias vezes que me vem fazer a mesma pergunta e já me estão a aborrecer. Eu sou militar". Pediram desculpa muito educamente e desapareceram depois de terem andado ali aquele tempo todo. Coisas que passaram e não esquecem.

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    1. Gostei de ler estas tuas aventuras académicas à volta com as "trupes", que incluiam também no seu cardápio "de Doutores mandões da vida Académica" os chamados " bichos" ou seja os que não eram universitários e que estudavam ou no Liceu ou nos colégios, embora actuassem mais sobre os que usavam capa e batina. Enfim era o que se praticava nessa época.
      Eu como trajava normalmente capa e batina tinha que andar sempre atento à hora a partir da qual se ficava sujeito à praxe. Não me lembro bem , mas tenho a impressão que era a partir das 18 horas. Uma ou outra vez tive a protecção de uma dama!
      Não faço ideia se esta sujeição à praxe dos chamados "bichos" estava regulamentada no código da praxe.
      Será que o PM sabe?..
      2ª parte:
      No que referes ao João Neto, teu vizinho.
      Também era amigo dele.Acampávamos juntamente com o meu cunhado Emilio e seu irmão Mário( como sabes já falecidos), na praia da Gala na Figueira da Foz.Tenho fotos que te vou enviar posteriormente.
      Aquando dos Encontros de Gerações tentei inúmeras tentativas para o localizar, escrevi para o Sindicato dos Magistrados, Supremo Tribunal e a dada altura soube que o Dr. Laborinho Lúcio, que terá sido colega dele e que casou com uma senhora aqui do Bairro, moradora na esquina da rua Afonso Albuquerque com a Praça da India...mas não fui bem sucedido.
      Só depois de realizados os 5 EG e através de um conhecimento do Jó Moutinho, viemos a saber que morava na Nazaré.
      O Jó entrou em contacto com ele e mostrou-se receptivo que lá fossemos a casa.
      Ainda não acertámos, eu e o Jó, quando devemos fazer isso.
      Teve um grande desgosto com o falecimento de um filho,mas já há uns anos.

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    2. Sobre os "bichos" e a Praxe, diz o Código da Praxe (que está disponível no link «Documentos» da página):

      Artigo 2º
      Da vinculação à PRAXE
      Só o estudante da Universidade de Coimbra está activamente vinculado à PRAXE.
      O estudante de qualquer outro estabelecimento de ensino, quando em Coimbra e
      usando Capa e Batina, fica vinculado à PRAXE, nas condições seguintes:
      (...)
      d) Não sendo do ensino superior, na parte aplicável aos Bichos.

      Artigo 3º
      Da hierarquia da PRAXE
      A hierarquia da PRAXE, em escala ascendente é a seguinte:
      I - BICHO
      -pertencem à categoria de Bichos os estudantes do ensino secundário ou equivalente, de Coimbra.

      Artigo 7º
      As categorias de “Bicho”, “Caloiro Nacional”, “Caloiro Estrangeiro” e “Novato” têm a designação genérica de “Animais”e as de “Semi-Puto” e superior a de “Doutores”.

      Artigo 9º
      A hierarquia dos animais, em ordem descendente, é a seguinte: “Cão”, “Bicho”, “Caloiro” e “Polícia”.

      TITULO II
      Da condição de Bicho

      Artigo 16º
      Os Bichos não podem ser mobilizados, mas após a meia-noite ficam sujeitos à PRAXE
      de Trupe, nos termos aplicáveis aos Caloiros caso estejam ou já tenham usado Capa e Batina.

      Artigo 17º
      1. Aos Bichos é vedado o uso de pasta da PRAXE, mas poderão utilizar-se de outras
      de qualquer modelo, desde que não haja possibilidade de confusão com aquelas;
      2. A infracção será punida com captura da pasta, por Trupe, por qualquer Doutor na
      PRAXE ou por Veterano mesmo à Futrica;
      3. Estando presentes diversos Doutores, todos podem participar na aplicação da sanção;
      4. A pasta será entregue ao Conselho de Veteranos que decidirá do destino a dar-lhe.

      Artigo 18º
      Para efeitos deste código, constitui Faculdade todo o edifício reservado a fins docentes
      universitários, quer tenha ou não esse nome, excepto o Hospital da Universidade
      de Coimbra e suas dependências.
      1. É vedada aos Bichos vestindo Capa e Batina a transposição da Porta Férrea ou porta de qualquer Faculdade;
      2. No caso de infracção, o Bicho será montado por um Caloiro, por indicação de um Doutor na PRAXE ou de Veterano mesmo à Futrica, desde o local onde se encontra até à Porta Férrea ou à porta principal da Faculdade, consoante os casos.

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    3. Já deve ser uma versão nova em relação ao meu tempo no que respeita à hora a partir da qual os "BICHOS" podiam ter praxados (rapados)
      Ou era a partir das 18H ou 19H.

      Bom trabalho! É só cultura e informação nesta espécie de blog!

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    4. Penso que a "hora" era o anoitecer.
      Como nunca trajei, nunca tive problemas.
      Para além disso, no Bairro as trupes ficavam à porta...por causa dos "Apaches" e não só.
      Claro que estou a falar na época em que eu fingia que estudava no S.Pedro, ou seja, MUITOS ANOS DEPOIS DE TI...
      heheheheheheheheheheh

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    5. O Código da Praxe vai sendo revisto. Esta edição é de Setembro de 2013.

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    6. Claro que agora e neste mundo de bares e discotecas é mais fácil apanhar os incautos. Se é que ainda há tupes que se incomodem com os bichos.
      Hoje em dia não me parece qua haja bichos de capa e batina.

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    7. Também andava de capa e batina, o que era excelente pois tanto dava para ir à tasca como comprimentar um importante. No tempo em que andaram a trás de mim e que não foi longo derivado ao Dr. Madeira, ainda não a tinha e não faziam diferença. Bastava andar no liceu para se ter que cumprir com as horas da praxe. Os da Escola Agrícola e os da Escola Comercial e Industrial do Brotero, é que tinham tido que vestir a capa e batina para ficarem sujeitos à praxe. Nunca tive conhecimento de algum que tivesse caído nessa asneira.
      As horas da praxe era com o tocar da cabra. Dezoito horas de inverno, dezanove horas no verão e os bichos recolhiam à toca.
      Recordações são saudade e saudade são encantos, neste caso.

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    8. Estou muito admirado com a São Rosas. Sabes muito de praxe e no nosso tempo as miúdas não estavam sujeitas à praxe.
      Só foram sujeitas à praxe quando da greve dos cinemas, orignada por o Avenida ter-se baldado a dar o cinema de borla à malta na noite de uma latada.
      Parece-me que ainda estou a ouvir o Uriel lá em cima na geral, a pôr todos a gritar ao mesmo tempo "Avenida é nosso". Foi o fim da macacada. Depois foi a greve.
      Tempos que passaram e não esquecem.

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    9. As meninas não estavam sujeitas à praxe, mas podiam livrar-nos dela.

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    10. Afirmativo, Rafael. Desde que tivessem meias de seda que fossem acima do joelho.
      Por isso houve protegidos que há última da hora sofreram a desilusão de elas os deixarem caír. Se fôsse hoje, não havia problemas.

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    11. No meu comentário de março 22, 2016 11:15 da tarde, digo:-"Bastava andar no liceu para se ter que cumprir com as horas da praxe" mas queria dizer: - "Bastava andar no liceu ou num colégio a partir do primeiro ano, para se ter que cumprir com as horas da praxe." - Isto de vez em quando já falha.

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    12. Mas os "BICHOS" estudantes do Liceu ou colégios só estavam sujeitos usando capa e batina, penso eu de que...

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    13. Chico nesse tempo eram mais "mais de vidro"!Que bem que ficavam as perninhas das meninas a dar a dar" com vidrinhos nas pernas!
      E se as malhas caiam vinham à Tabacaria Celeste para que a empregada Teresa apanhasse as "malhas"! O Pedro Barroso muito mais tarde até fez uma canção às perninhas das meninas. Vou meter a seguiur!!!

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  4. Outros tempos, outras mentalidades.
    Se foi bom , era o que havia.
    Hoje o que temos ?.
    A Tralha do Emblema !!.

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  5. Eu ainda tenho essa "Tralha do Emblema" normal, de prata e de ouro( ou dourada)!

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  6. Não vem a propósito, mas o auditório do Centro Cultural de São Francisco já vai dar espectáculo nos primeiros dias de Abril.
    E esta hem?

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    1. Olha, tive uma conversa ontem com uma colega minha que trabalha na Câmara e ainda fiquei pior do que já estava em relação ao mamarracho.

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    2. Mas no dia 8 de Abril podemos lá ir ver o primeiro espectáculo "FREE"
      Talvez vá!

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  7. Como curiosidade uma vez fui praxado por uma ou mais pombas debaixo dos arcos do Jardim!
    Ia de capa e batina, como andava sempre, e ao passar debaixo dum dos arcos apanhei com uma descarga monumental de "cagadela de pomba"!!
    Fiquei sem saber o que fazer. Era na cabeça na capa e na batina...com um cheiro de morrer!
    Tive que fazer o percurso até ao Bairro tentando esconder o mais possivel tão miserável, mal cheirosa e abundante "cagadela". Fiquei inimigo para sempre das pombas!

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