Por isso,decidi ir dar uma volta e procurar uma zona mais agradável.
Um bocadinho abaixo,assentei arraiais no Mindelo.
Tenho a sorte de,não sendo proprietário de nada,ter várias casas à disposição em todo o país.
Resolvi fazer um almoço de marisco.
Fui buscá-lo não interessa onde,mas já só apanhei as sobras que os ricos deixaram.
Eles já tinham levado as lagostas,as santolas e o camarão.
Felizmente,para mim,não gostam de perceves e de ostras.Nem do balde de ameijoas que trouxe para o jantar.
Instalei-me na "minha" moradia e,após um breve preparo,aí tinha perceves e ostras à minha espera!
Umas fatias de pão de mistura torradas,manteiga...
Umas garrafas de Pera Manca que lá ficaram do ano passado!
Naquela pequena esplanada,frente ao pequeno jardim abrigado do vento,minha mulher e eu despachámos um belíssimo almoço,aproveitando as sobras dos ricos.
Aqui regressados,ainda trouxemos um balde de ameijoas para o jantar.
Na casa de banho não temos deste papel, mas agrada-nos viver com estas sobras...
Enviado por Rui Lucas
marcadores.papel de ricos
Crítica muito pertinente e com muita piada...
ResponderEliminarPensei que ias dizer que...também limpaste
o cu com o resto das notas dos ricos...daquelas
que lhes sobram e que aproveitam para esse efeito...devem dar-lhes um certo prazer erótico anal!!!
Pobres... A miséria é igual em todo o lado mas a pobreza... A pobreza europeia, do Canada ou dos EU, não é a mesma de África ou certos países da américa latina, nem os meios à disposição pois isso dá muita qualidade de vida. Depois a nossa própria forma de ser: somos capazes de nos queixar por um aumento qualquer e gastarmos o dinheiro num gostinho, como diz o brasileiro. Eu, um pobre a viver no canada, quando chegámos ontem a casa, depois de termos passado pela Da. Miséria em plena rua, batemo-nos com uma lagosta cada um. É um facto que as lagostas eram das pequenas... pesavam setecentas gramas cada mas assim vai a vida de um pobre.
ResponderEliminarÉ verdade, cada uma já cozida, custou em cambio de hoje: três euros e setenta e seis cêntimos.
Quanto ao papel que até existe, já vi utilizarem o lado mais mole de uma casca de árvore. Enfim, hipocrisia da vida...
Rui Lucas valeu o passeio,o dia cinzento, o almoço dos restos!
ResponderEliminarResultou numa crónica engraçada e reflexiva.
Até pelo vinho...Pera Manca, que me fez regredir a memória ao nosso amigo Mário Almeida.
A refeição entrou pobre, mas saiu rica!
Acreditas,Olinda,que os ricos deixem notas(ou restos delas) para limpar o cu?!
ResponderEliminarDeixam rastos...
Beijos.