Como alguns saberão, o meu pai tinha um fascínio pala aviação, sonhava ter sido aviador e, para concretizar esse seu sonho de menino, quando veio trabalhar para Coimbra, tirou o brevet com o Duvens, que foi seu padrinho de voo. Uma das suas primeiras fotos aéreas, claro está, foi ao Bairro e à nossa casa (assinalada) no extremo norte da Praça I (actual praça de Ceuta). Acho que deve ser das poucas fotos aéreas feitas nesses primeiros anos da década de 50.
Rui Pato
marcadores:Bairro Norton de Matos, Rui Pato
Esta foto é uma relíquia!
ResponderEliminarLembro-me bem da Praça com a configuração que está na foto.
Lá está á esquerda o "carreiro" por onde deciamos para ir atravessar o caminho de ferro e passarmos ao Calhabé, passando pelo "urinol" e saindo junto á loja de ferragens!
Por acaso o Rui Felício não estava á janela a tocar "gaita de beiços"...ainda!
Muito interessante!
ResponderEliminarAbençoada chuva, que leva o Rui Pato ao sotão em busca destas recordações.
A Praça I, ainda era toda relvada...
Hoje, parque de estacionamento.Os tempos mudam e é preciso adaptar.
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ResponderEliminarGuardarei religiosamente esta fotografia.
ResponderEliminarLá está a minha casa, o terceiro bloco na Rua I,a dois passos da casa do Rui Pato e a Praça I onde brinquei horas esquecidas...
No momento da fotografia não estou visivel porque estaria a ensaiar penosamente a Fonte das Sete Bicas na gaita de beiços de que fala o Rafael.
À mesma hora, devia estar o Rui Pato a tocar na sua, já, as czardas de Monti, na perfeição.
Cada um é para o que nasce...
Gostei imenso de ver esta imagem...
ResponderEliminarO bairro dos meus 12anos!
Como fui feliz nessa praceta e carreiros a brincar com a Livita e Milu!!!
Como o Rafael escreveu, uma relíquia. Montes de recordações. Chamei as minhas jóias e estive falar sobre as pessoas de que ainda me lembro, casas da rua I e das duas praças. Ocuparia um bom espaço mais. Os caminhos à vista, os outros e a fonte com água fresca junto aos caminhos de ferro. Como cada um é para o que nasce, lá estive a mostrar por onde vinha da escola: passava pelo lado de trás das casas para apanhar umas amoras. Rui Pato, que pena não haver Domingos no meio das semanas.
ResponderEliminarQue bom ver a Praça de Ceuta na sua configuração original. Reparo que nesta foto ainda não estão as casas do Sr. Silvério, e as dos Pintos e Moratos. A árvore ao centro, que na foto ainda está pequenina, foi mais tarde, a sede e posto de observação do nosso clube de detectives, criado, para pôr cobro aos “hediondos crimes” que por lá se praticavam. Os candeeiros existentes de um lado e do outro, eram uma dificuldade acrescida quando lá jogávamos futebol.
ResponderEliminarEsqueci de referir a visão da casa de meus Pais, na sua configuração original.
ResponderEliminarAbençoada chuva, como diz a Celeste Maria.
ResponderEliminarAdivinho que o sótão do Rui Pato deve ter guardadas muitas mais relíquias.
Venham elas, sem procuração de ninguém mas sabendo que todos estamos de acordo, peço que combatas a preguiça, que roubes umas horas ao teu lazer favorito - a viola - , e nos vás dando a conhecer os teus pequenos tesouros.
A malta agradece.
Abraço.
Belo testemunho do que foi o bairro.
ResponderEliminarProcura fundo no teu baú e partilha essas reliquias.
Abílio
Obrigado RUI.
ResponderEliminarTonito.
Obrigada,Rui pela partilha.
ResponderEliminarEu que sou nova... no Bairro, não conhecia a configuração inicial.
Uma delícia de fotografia. Vou ficar em silêncio a contemplá-la. Os tais silêncios de que o Felício fala ...
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